A taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC), ou resumidamente, taxa de inflação, "terá voltado a diminuir, para 7,4% em Março de 2023, taxa inferior em 0,8 pontos percentuais (p.p.) à observada no mês anterior", informa o INE esta manhã de sexta-feira.

Uma desaceleração que "é em parte explicada pelo efeito de base resultante do aumento de preços dos combustíveis e dos produtos alimentares, verificado em Março de 2022", refere.

"O indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) terá registado uma variação de 7,0% (7,2% no mês precedente)", sobretudo porque "a variação do índice relativo aos produtos energéticos diminuiu em Março, passando de 1,9% em Fevereiro para -4,4% e o índice referente aos produtos alimentares não transformados terá desacelerado para 19,3% (20,1% em Fevereiro)", calcula o Instituto Nacional de Estatística.

"Comparativamente com o mês anterior, a variação do IPC terá sido 1,7% (0,3% em Fevereiro e 2,5% em Março de 2022), estimando-se por isso que haja "uma variação média nos últimos doze meses de 8,7% (8,6% no mês anterior)".

Por fim, conclui, "o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português terá registado uma variação homóloga de 8,0% (8,6% no mês precedente)", nestas que são boas notícias, ainda que "os dados definitivos referentes ao IPC do mês de Março de 2023 serão publicados no próximo dia 13 de Abril" e importa perceber como será a evolução deste indicador que, na prática, 'mexe com o nosso bolso'.