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Câmara de Lobos anuncia 3.ª edição do Prémio Literário João Augusto d'Ornelas

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Com o objectivo de prestar homenagem ao escritor câmara-lobense do século XIX, a autarquia de Câmara de Lobos lança a 3.ª edição do Prémio Literário João Augusto d'Ornelas. 

Este prémio pretende dar a conhecer o seu patrono, estimular o gosto pela leitura e escrita, assim como defender e valorizar a língua portuguesa. Através de uma nota enviada, é explicado que esta é uma estratégia cultural da autarquia, para promover e incentivar a criação literária através da escrita em prosa, sob a forma de conto, com tema livre, entre 20 a 25 páginas.

"Deve estar patente no enredo, direta ou indirectamente, no mínimo, uma alusão às vinhas e/ou vinho Madeira, cuja cultura é uma marca da freguesia do Estreito de Câmara de Lobos", explica o comunicado.

Haverá um 1.º prémio pecuniário, no valor de 1500 euros, mas podem ser atribuídas menções honrosas, até a um máximo de duas. O trabalho vencedor com o 1.º prémio e as possíveis menções honrosas, serão editados em livro.

O júri desta 3.ª edição será constituído por três elementos de reconhecido mérito e idoneidade, nomeadamente, Francisco Fernandes, Lília Mata e Laura Moniz.

A submissão dos trabalhos literários ao prémio, poderá ser efectuada a partir de 1 de Abril e o prazo estende-se até 19 de Julho.

As obras deverão ser entregues em mão ou via correio, na Câmara Municipal de Câmara de Lobos. Para mais informações, poder ser consultado o regulamento do Prémio, no portal de internet da autarquia de Câmara de Lobos.

Sobre João Augusto d'Ornelas

João Augusto d’Ornelas, nasceu no Estreito de Câmara de Lobos, a 24 de Agosto de 1833, tendo falecido no Funchal a 11 de Julho de 1886.

Começou a sua actividade profissional como aprendiz de tipógrafo no jornal O Arquivista e n’A Ordem, e foi redactor do jornal O Direito. Mais tarde, foi correspondente do Jornal do Comércio, de Lisboa, e do Comércio do Porto.

Começou a publicar em jornais literários, tendo alcançado notoriedade com inúmeros folhetins divulgados na imprensa, com romances editados sob o signo do Romantismo, sendo “A Mão de Sangue” a sua obra mais conhecida.