Madeira

Parlamento madeirense vai debater aplicação do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum à Madeira

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Foto ALRAM

A Assembleia Legislativa da Madeira informa que a Comissão Especializada de Recursos Naturais e Ambiente remeteu, esta tarde, para debate em plenário a Proposta de Decreto Legislativo Regional que “Define as condições de aplicação do Eixo F do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum para Portugal (PEPAC Portugal) à Região Autónoma da Madeira”.

Segundo nota de imprensa enviada às redações, o presidente da comissão, Nuno Maciel, referiu no final da reunião que se trata de um “diploma de grande importância para a agricultura regional”.

O deputado explicou que vão ser criadas as “condições para adaptar à Região a autoridade de gestão regional da PEPAC R.A.M.”, com a “instalação dos meios humanos necessários à execução e aprovação dos fundos comunitários”.

Este plano (PEPAC R.A.M) sucede ao PRODERAM (Programa de Desenvolvimento Rural da Região Autónoma da Madeira), tem fundos comunitários garantidos até 2027, e carece de algumas adaptações.

Ainda de acordo com a informação enviada, foi, também, considerado apto para debate alargado, com todos os deputados, o Projeto de Decreto Legislativo Regional, do PS, que “Estabelece o Regime Jurídico do Inventário Florestal da Região Autónoma da Madeira”.

Os deputados deste grupo especializado de trabalho parlamentar pediram o parecer da Associação de Municípios da Madeira (AMRAM) sobre o Projeto de Resolução, do PCP, intitulado “Plano para a criação e modernização de uma rede de Centros de Recolha Oficial de animais na Região Autónoma da Madeira”, que foi remetido para plenário.

Já a Proposta de Decreto Legislativo Regional que “Aprova o regime jurídico aplicável ao controlo, à detenção, à introdução na natureza e ao repovoamento de espécies exóticas na Região Autónoma da Madeira e assegura a execução, na ordem jurídica regional, do Regulamento (UE) n.º 1143/2014, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 22 de Outubro de 2014, relativo à prevenção e gestão da introdução e propagação de espécies exóticas invasoras”, foi enviada para votação final global, depois da maioria, PSD/CDS-PP, ter recusado uma proposta de alteração na especialidade apresentada pelo Partido Socialista.