Boa noite!

Este é um espaço de opinião, livre como todas as outras, assumidamente honesta e o suficientemente distante dos poderes, quaisquer que eles sejam, para que, quem a lê e a critica de forma séria e fundamentada, tenha mais um ou outro elemento que ajude a perceber a actualidade, mesmo que não faça qualquer diferença nas escolhas conscientes e soberanas que competem a cada cidadão tomar em cada dia.

Aqui não se escreve por encomenda, nem com guião definido pelas centrais de propaganda, não se analisa para agradar ou para enxovalhar, não se misturam planos e não há qualquer pretensão que extravase o desempenho profissional que tanta felicidade dá a quem tem paixão pelo jornalismo.

Este ‘Boa noite’ é publicado na última hora de cada dia útil no espaço destinado à opinião e, mau grado a preocupante iliteracia mediática reinante nesta terra alegadamente composta por um “povo superior”, importa reafirmar que não é passível de ser confundido com notícias.

Vem o lembrete a propósito das confusões premeditadas que os capangas do absurdo partilham com o intuito de denegrir quem pensa e tenta ver para além do óbvio. Aos que convivem mal com essa opção de vida, partilhada sem imposições e sem custos, resta sugerir que se queixem ao regulador, aos patrões e a quem quiserem, sendo certo que nada me fará alterar o rumo e a forma de escrever sobre gestos e palavras.

Assino na ilha que recorre abundantemente ao anonimato execrável. Dou a cara na era dos perfis falsos. Equaciono posturas com sentido altruísta. Tenho pacto com a verdade, cultivo a transparência e sou insensível ao insulto. Por isso, durmo bem, desejando que o mesmo aconteça a quem, gratuitamente, me quer mal.