Madeira

Sérgio Gonçalves aponta à vitória nas eleições regionais do próximo ano

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Foi perante uma sala cheia, na sede do partido, que Sérgio Gonçalves entregou a sua candidatura à liderança do PS-Madeira e a moção de estratégia, subscritas por quase 500 militantes.

Uma moção que representa a sua visão “para o partido, mas também para a Região". Um documento que "inclui desafios internos que o partido tem de ser capaz de enfrentar", com uma mobilização o mais alargada possível.

“Esta é a visão de um grupo alargado de pessoas e engloba a estratégia para afirmar o PS como a verdadeira alternativa de poder na Região", afirmou, debaixo de uma salva de palamas.

“Esta moção é o esboço daquilo que iremos apresentar nas eleições regionais de 2023 e que, depois do escrutínio da população, merecerá a confiança das pessoas que querem um futuro melhor, a mudança política na Madeira e que transformarão este programa eleitoral num programa de governo do PS", adianta.

Questionado sobre o que falta ao PS para ganhar eleições, depois de bons resultados desde 2019, o candidato à liderança aposta na continuidade.

“Nós vimos de um processo de consolidação do PS como alternativa e é nesse sentido que apresento a candidatura, de forma a continuar o crescimento do PS. Continuar o crescimento, não só de militantes e quadros do partido, mas também de uma maioria social que já vê no PS a verdadeira alternativa e que quer a mudança política na Região".

Um caminho "em crescendo" que pretende continuar e que passará por reforçar os contactos com a população.

“Nós temos um PS que está mais na rua porque tem crescido e quanto mais militantes, mais simpatizantes e mais apoio da sociedade civil, tornam evidente a força que o PS tem demonstrado e vimos já, recentemente, nas eleições legislativas nacionais  ", afirma.

O PS-M vai apostar em acções que permitam à população "comparar programas, ideias e estratégias de desenvolvimento e mostrar que o PS pode governar melhor a Região".

O partido deverá voltar a eventos como os Estados Gerais de 2018.

Se ganhar as eleições regionais, um objectivo assumido, há questões que considera fundamentais.

“Diálogo e cooperação é algo que manifestamente falta a este governo regional, não só internamente mas também com outras entidades, seja o governo da República, seja a outro nível institucional".

Por outro lado, pretende acabar com a guerrilha institucional e os argumentos partidários no relacionamento com a República e na defesa da Autonomia.

“Falamos muito da Autonomia mas esquecemo-nos de fazer bom uso da autonomia que temos. Há mecanismos que a Região já tem á sua disposição e o governo regional não usa e podemos falar do diferencial fiscal", explica