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Primeiros resultados da coligação PSD-CDS na Madeira “são dentro da normalidade”

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O dirigente do Conselho Regional do PSD-Madeira, Jorge Carvalho, afirmou, esta noite, que os primeiros resultados que estão a chegar das secções de voto no arquipélago “são dentro da normalidade”, reflectindo tendências de eleições anteriores.

Na primeira reacção na sede da Rua dos Netos, o porta-voz ‘laranja’ disse que os indicadores disponíveis não são suficientes para perceber se na Região o PSD verá votos a ‘fugir’ para outros partidos de direita, como apontam as projecções a nível nacional: “Não temos nenhuma projecção em termos regionais. Vamos aguardar a ver se há esta tendência como acontece no todo nacional ou se o PSD consegue manter aqui o seu eleitorado sem perdas para essas forças. Neste momento estão a chegar os primeiros resultados. Dependendo dos círculos e das mesas, eles são dentro da normalidade”.

Numa análise à projecção da RTP que aponta para a vitória do PS no plano nacional, Jorge Carvalho declarou: “Neste momento as projecções indicam que o PSD não conseguirá alcançar o seu objectivo, que é vencer as eleições. Vamos aguardar, apesar de serem projecções que têm a sua constância. Nós sabemos também que nos últimos actos eleitorais alguma falibilidade aí também ocorreu. Por isso, vamos aguardar até ao final, apesar da tendência não ser realmente positiva. A confirmarem-se estas projecções, nós temos uma cristalização de um eleitorado à esquerda e a discussão do eleitorado à direita nessas duas forças [Iniciativa Liberal e Chega] que sem dúvida alguma poderá ter contribuído para um resultado não tão significativo por parte do PSD”.

Em relação à abstenção, o dirigente social-democrata faz uma avaliação positiva: “Abstenção tem vindo a subir em todos os actos eleitorais. Parece que neste acto eleitoral há uma tendência para estagnar ou para não haver uma subida significativa, o que nos parece ser bastante significativo, uma vez que estas eleições não ocorreram numa situação de normalidade, ainda num processo pandémico e com muitos confinamentos.  Termos uma participação superior aos 50%, ao contrário do que aconteceu nas últimas eleições, parece-nos ser um aspecto a relevar e mostra que os cidadãos estão atentos aos fenómenos da política e aos seus decisores”.

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