Turismo e shows para retomar a vida

Enquanto vivenciamos um período conturbado de “fake news” alardeando proibição disto, proibição daquilo; um político dizendo besteira aqui, um grupinho respondendo dali, vivenciamos dias de pré-retomada da normalidade mundo afora.

Estados Unidos e Europa vão abrindo seus espaços públicos, museus, igrejas históricas, pontos turísticos. Alguns locais têm até shows com capacidade de 30% do público total, outros até mais.

Pela televisão é possível verificar que alguns espaços públicos já começam a ganhar vida, com pessoas sem máscaras, sorrindo, se divertindo. Mas, todos, ali presentes, passaram por vacinação como deveriam, alguns até apresentam exames de testagem. Aqueles que são “barrados” no exame recebem o dinheiro do ingresso de volta.

Por outro lado, as pessoas que insistem em não se imunizar contra a doença, continuam sendo restringidos de irem e virem como desejariam, mas é o preço que se paga pela decisão tomada.

Há alguns dias o presidente francês disse que somente frequentariam cafés e casas noturnas, os que apresentassem o passaporte digital da vacina. Foi uma correria desenfreada aos postos de vacinação, afinal, todos querem viver livremente, sem máscaras, sem impedimentos, vivendo com em anos atrás.

No Brasil, embora muitas pessoas temam a vacina, outros seguem todas as determinações. Uns tantos tomam uma dose e se esquecem de retornar aos postos para a segunda, depois vão para as redes sociais atacar os órgãos públicos de imunização. Os cartões de vacina têm a data de quando a unidade deve ser procurada para completar o ciclo.

O que me trouxe a este artigo hoje foi falar que a indústria do turismo, para centenas de cidades é sobrevivência. Não há como cidades históricas, proprietários de pousadas, restaurantes sobreviverem sem que se tenham públicos para visitar, consumir, comprar. O que dizer dos artesãos, tão penalizados com suas artes subvalorizadas?

É hora de apoiarmos estes espaços, estas casas, estas cidades. A indústria do turismo precisa voltar a ganhar a vez. A nós, cabe apoiar e incentivar estes empresários, seus trabalhadores, suas vidas.

Uma coisa é fato, teremos que manter o vírus sob controle. Mas como? Tomando a vacina, nos cuidando, evitando aglomerações (mas quando não tiver jeito) usando máscara, fazendo assepsia de nossas mãos, usando álcool em gel. O Coronavírus está aí, pega quem quer!

Gregório Simão