Madeira

Funchal 2027 assinou protocolo para criação do Observatório das Indústrias Culturais e Criativas

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Foi assinado esta manhã um protocolo entre as Universidades da Madeira, de Glasgow e de Sevilha, para a criação de um Observatório das Indústrias Culturais e Criativas na Região Autónoma da Madeira.

O protocolo foi assinado na manhã desta segunda-feira, por Miguel Silva Gouveia, presidente da Câmara Municipal do Funchal, e surge no âmbito da candidatura do Funchal a Capital Europeia da Cultura em 2027. “A criação do Observatório das Indústrias Culturais e Criativas é um passo importante que damos no sentido de criar ferramentas de apoio à decisão que nos permitam dar cientificidade e racionalidade às nossas escolhas”, elucidou o autarca.

O Observatório das Indústrias Culturais e Criativas tem como principal objectivo o estudo, análise e publicação de um conjunto de dados estatísticos estruturais, mas também conjunturais, em forma de barómetro, sobre o sector cultural e criativo da Região, passando a servir de instrumento fiável de consulta pública para decisores, agentes culturais, empreendedores, investigadores e público em geral.

Este projecto pretende analisar o que vale a economia cultural da Região Autónoma da Madeira, o quanto produz, que emprego gera, que impacto tem no PIB, que impacto tem no turismo e que impacto tem na qualificação e na educação.

“O planeamento cultural é fundamental para entendermos o potencial das indústrias criativas, e esse potencial tem de ser monitorizado por quem realmente sabe, por quem traga conhecimento, e quem melhor para fazer esse trabalho do que as universidades”, exalta Miguel Silva Gouveia.

A intenção principal do mapeamento é gerar valor económico nas indústrias criativas em perspectiva, especialmente na Região onde essa caracterização ainda não foi realizada. Miguel Silva Gouveia, presidente da CMF

O edil funchalense revelou que no próximo mandato “a CMF procurará ter apoios plurianuais para poder dar uma salvaguarda e garantia de crescimento, e também de internacionalização de alguns eventos, oferecendo uma rede de conforto aos agentes culturais para que possam se sublimar e procurar patamares de criação cultural ainda superiores, colocando o Funchal efectivamente numa capitalidade europeia da cultura.”

“Orgulho-me de dizer que neste momento não há obstáculos à criação cultural na cidade do Funchal”, atestou Miguel Silva Gouveia, para acrescentar: “Basta terem ideias, vontade de trabalhar e de colocar no terreno esses projectos, que a Câmara Municipal do Funchal dirá presente e todos serão apoiados pela levarem as suas iniciativas avante.”