Eleições Autárquicas Madeira

Nuno Batista quer transformar Parque de Campismo em ‘pulmão verde’ da cidade

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“O Porto Santo carece de um ‘pulmão verde’ no acesso à cidade, um espaço ajardinado e aprazível para que as pessoas possam desfrutar e usufruir calma e candidamente. Um local que seja cativante à vista e que nós pretendemos que venha a ser dotado de equipamentos desportivos e de lazer, promovendo a actividade física, fundamental no combate ao sedentarismo”, afirma Nuno Batista, citado em comunicado enviado para a redacção, apresentando mais um dos desígnios da sua candidatura: a requalificação do actual Parque de Campismo do Porto Santo e a sua transformação num espaço semelhante ao Parque de Santa Catarina, no Funchal.

Objectivo que o candidato pela Coligação 'Acredita Porto Santo' assume para os próximos quatro anos, alertando: “Ao contrário do que é apregoado por outras candidaturas, esta não é uma medida avulsa mas, sim, uma oportunidade do município do Porto Santo assumir a dianteira em matérias da Economia Verde e da Economia Circular e, desse modo, aproveitar os fundos europeus disponíveis, pelo que a inclusão de um espaço verde de grandes dimensões às portas da cidade, trará outra atractividade à ilha e novos hábitos de mobilidade urbana e práticas saudáveis de manutenção física”, adianta.

“Esta medida, amiga do ambiente e que se reveste de capital importância para nós, atendendo a que  irá mudar a imagem daquilo que é hoje o Parque de Campismo, integra uma estratégia de requalificação urbana que atempada e pormenorizadamente queremos levar por diante, dotando o Porto Santo dos equipamentos e infraestruturas necessárias para dar resposta, nas próximas décadas, aos desafios climáticos decorrentes do aquecimento global e da subida do nível das águas do mar”, explica o candidato, preocupação essa subjacente ao Programa para a Orla Costeira (POC) que entrou em vigor em 2020.

O desafio, acrescenta, “passa por transformar o Porto Santo numa ilha ecologicamente sustentável e amiga do ambiente, pelo que a planificação urbanística obedecerá sempre a critérios de sustentabilidade energética e paisagística, alterando paulatinamente os hábitos de consumo e a pegada ecológica da ilha, o que em última análise terá reflexos económicos no tipo de turismo que se pretende atrair para o nosso destino”.