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10 de Junho no Atlântico

1. 10 de junho de 2021 no Atlântico

Em tempo de pandemia, o grande momento desta comemoração está associado ao simbolismo do convite endereçado a um profissional de saúde, a médica Carmo Caldeira, para presidir a Comissão Organizadora.

O simbolismo do reconhecimento a todos os profissionais de saúde de Portugal e das Comunidades, pelo trabalho feito e em contínua realização, pois carregam a responsabilidade de prestar cuidados de saúde aos doentes, nesta pandemia que ainda não acabou.

As palavras proferidas pela Dra. Carmo Caldeira revelam o que lhe reconhecemos, a capacidade de trabalho, o profissionalismo, a dedicação à causa pública do serviço de saúde e o sentido genuíno de humanização dos cuidados.

As comemorações na Região trazem um outro simbolismo associado a uma relação institucional desta Presidência da República com as regiões autónomas.

Pode não agradar a todos, mas não se pode retirar o mérito de ser um Presidente da República capaz de entender o estatuto da autonomia, como benefício para o País. Neste mandato terá a possibilidade de concretizar o ensejo de aperfeiçoamento das autonomias, nos instrumentos que regulam as relações entre o Estado e as Regiões.

A expectativa de uma aliança insular, já que os governos regionais comungam a mesma ideologia partidária, propicia a assunção de uma posição conjunta de defesa da autonomia, não para caprichos, mas por necessidades reais de governança insular.

2. Os 50 anos do 25 de abril

A Comissão Nacional dos 50 anos do 25 de Abril está envolvida no episódio do Adão, da Eva e da maça. O Primeiro Ministro Costa não quer que a Eva coma a maça, pois nada pode interferir no seu paraíso governativo. O Adão levará quase três anos para preparar o 25 de abril e outros tantos para apagar as velas do 50.º aniversário.

Não interessa o valor do salário do Adão, nem o facto de ter motorista e secretário pessoal e uns quantos adjuntos, mas, já agora, fica a nota que este governo socialista pagará muito melhor ao Adão, do que aos milhares de médicos e enfermeiros que neste país, todos os dias do ano, trabalham para a campanha da pandemia.

3. O “chibo” de Lisboa

Poderia ser um relato policial para os furos de informação, mas não é. O ainda presidente da Câmara Municipal de Lisboa já o admitiu, foi um erro lamentável. Fica o registo do bom humor português, de autor desconhecido, a circular nas redes sociais:

“-Presidente Medina, fala Putin.

- Olá Presidente Putin! Em que posso ser útil?

- Não sei se estare a abusare mas se possível enviar tiambem lista de ingredientes de pastiel de niata.” (português conforme) texto original.

E viva o Santo António, com a sardinha a assar e o Medina a passear!