Não me interessa se Sócrates ganhou ou perdeu.

Não me interessa se os outros compinchas de Sócrates ganharam ou perderam.

Não me interessa saber que o juiz Ivo é diferente de Carlos Alexandre.

O mais importante para mim é compreender como é que a instituição Justiça serve os cidadãos e prestigia o País. Neste e noutros casos, é óbvio que não. Mais, deu a incrível ideia que, é fácil e chique achincalharem-se uns aos outros. O M. P. parecia o arguido em vez de Sócrates e compinchas. Tudo isto, agravado com o tempo que a justiça leva a tomar decisões. Na prática, fere a possibilidade de se fazer justiça, como é apanágio de um Estado de Direito.

Em vez de esclarecer, as decisões de Sexta-Feira, criaram um clima de desalento e de incredibilidade que agravou ainda mais o descrédito na Justiça que se faz em Portugal.

O juiz Ivo ao ser “brando” com os arguidos e ao desancar no M. P. quis atingir que objectivos?

Foi por incompetência ou por falta de meios que o M. P. não fez o seu trabalho?

Quem vai ser capaz de inverter o rumo do afundamento da Justiça, o P. R., o P. M.?

Para quando o combate sério à corrupção?

Portugal e os portugueses merecem melhor.

Carlos Oliveira