Coronavírus Madeira

“A pessoa não vacinada está exposta a morrer por covid”

Ao contrário dos vacinados, que morrem com covid mas a letalidade deve-se às doenças associadas

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O presidente do Governo Regional volta a apelar à vacinação contra a covid-19, horas antes de anunciar o recuo nas medidas em vigor, “medidas para salvar a saúde pública dos madeirenses e obviamente salvar as pessoas poderem ter a sua vivência normal durante a época das Festas, que não só no Natal e no Fim-do-Ano, porque as festas na Madeira continuam por Janeiro fora até aos Reis”, disse esta manhã.

Numa altura em que a maioria dos doentes infectados internados em cuidados intensivos são não vacinados, Miguel Albuquerque lembra que “a pessoa não vacinada está exposta a morrer por covid”, mesmo não tendo patologias associadas. Ao contrário dos não vacinados, assegura que “os vacinados raramente morrem por covid” e quando morrem é sobretudo “devido a patologias, a doenças associadas que causam a morte e não propriamente ao covid”, esclarece.

Desta forma procurou reforçar a ideia que são sobretudo os não vacinados os que acabam por ficar gravemente afectado na sua saúde quando infectados com a doença SARS-CoV-2.

Sem adiantar pormenores sobre as medidas a serem oficialmente anunciadas esta tarde (17 horas), reforça apenas que são medidas que espera “sejam cumpridas porque vai ser uma forma de nós prevenirmos esta situação”. Medidas antecipadas para esta semana “para conter esta expansão da pandemia” e que não invalida que mais medidas restritivas venham a ser tomadas no final deste mês, nomeadamente no que respeita aos moldes dos eventos associados à Festa madeirense.

Depois de uma manhã preenchida a tratar da avaliação da situação epidemiológica na Região, Albuquerque admitiu sentir-se “um especialista em covid, com a devida humildade, ao contrário daqueles especialistas que passam a vida na televisão e depois sai tudo errado”, criticou. Um aparte quando questionado se havia na Região algum cidadão já com o reforço da terceira dose entre os internados e/ou óbitos recentes. “Não sei, mas penso que não”, foi a resposta.