Cartas dum eleitor

No dia em que houver a coragem de combater os verdadeiros criminosos, unir os defensores da família, da justiça, da saúde, da segurança e da educação, no dia em que os criminosos sejam julgados, os corruptos presos e confiscados os seus bens entregues ao estado, no dia em que os agentes da autoridade tenham a justiça a seu favor. No dia em que seja restituída a autoridade aos professores, no dia em que os mais de 2 milhões de portugueses que vivem no limiar da pobreza tenham o mínimo para poderem viver dignamente, no dia em que quem trabalha não continue a ser o sustento de subsídio-dependentes, calaceiros, vadios, e imigração ilegal, nos dia em que um reformado que dignamente entregou a sua vida ao trabalho receba o justo valor por isso, no dia em que se valorize o trabalho e dignifique quem trabalha, no dia em que as famílias sejam valorizadas, dignificadas e apoiadas, no dia em que consigam unir os portugueses à volta dum projeto para resgatar a democracia e restituir a liberdade mobilizando os mais de 5 milhões de abstencionistas,. Em suma: no dia em que se ponham fim a este regime destruidor, nesse dia poderemos voltar a creditar na classe política. Até lá o protagonismo, a vaidade, a arrogância, a fobia pelo património do povo e a prepotência dos actuais políticos que descredibilizam dia após dia a classe daí que o povo não acredita. Num pais onde a liberdade permitiu que políticos sem escrúpulos sequestrassem a democracia, legalizassem o roubo e institucionalizassem a corrupção, com a conivência da «justiça», o patrocínio de alguns meios de comunicação e a cumplicidade de mais de 5 milhões de abstencionistas sem cultura democrática. Não podemos esperar mais nada deste povo MUITO MENOS DA CLASSE POLÍTICA, a não ser que nós os indignados e revoltados continuar-mos ativamente e incessantemente a nossa luta. CHEGA DE DEMAGOGIA, HIPOCRISIA, INJUSTIÇA E CORRUPÇÃO. Quando voltaremos a acreditar num Portugal com justiça?

A.J.Ferreira