Madeira

Proposta da República sobre o CINM "não reflete de nenhum modo a realidade do Centro"

Quem o diz é Sara Madrugada da Costa em reacção à manchete de hoje do DIÁRIO

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Conforme avança o nosso matutino na sua edição impressa de hoje (dia 11 de Janeiro), o Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM) fechou o ano de 2020 com 127 novas sociedades licenciadas e subiu pelo quinto ano consecutivo. Desta vez cresceu 5,5%.

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Para a deputada na Assembleia da República Sara Madruga da Costa (PSD), tal só vem revelar "um profundo desconhecimento" sobre a realidade do CINM por parte do Governo da República, uma actividade que "como verificamos pelos números, não foi posta em causa perante a crise pandémica, ao contrário de outras actividades", salienta.

"É realmente caricato que os números que são apontados hoje pelo DIÁRIO venham ao encontro daquilo que o PSD tem sempre dito: não faz qualquer sentido apresentar uma proposta que transforme o carácter internacional do Centro, que é o seu factor de sucesso, num centro regional".

A social democrata insiste que "a proposta que o Governo apresentou não reflete de nenhum modo a realidade do Centro", mas reforça o alerta deixado pela Sociedade de Desenvolvimento da Madeira (SDM): "[o carácter internacional do CINM] será afectado muito negativamente caso a proposta do Governo da República venha a ser a aprovada na Assembleia".

"Era fundamental ouvir e perceber aquilo que está noticiado na vossa notícia, isto é, o sucesso do regime, o seu crescimento e importância para Madeira".

Sara Madruga da Costa considera que esta situação seria evitável se o Governo da República tivesse ouvido quaisquer representantes ou entidades madeirenses antes de avançar com uma proposta de novo regime do CINM, "a três dias do ano terminar" (em 28 de Dezembro de 2020).

"O que lamentamos é que o Governo da República, numa matéria com esta importância para a Região, tenha avançado com esse processo de revisão de regime jurídico do CINM, introduzindo alterações que vão por em causa o regime e que são prejudiciais à Madeira, sem ouvir as entidades do sector e sem ouvir o Governo Regional. Achamos que o Governo da República não devia avançar com uma proposta sem ouvir quem trabalha no sector há 30 anos".

No sentido inverso destaca que os deputados do PSD na Assembleia da República, tiveram "o cuidado de ouvir as várias entidades que trabalham no sector antes de avançarmos com a nossa iniciativa".

A deputada deixa ainda um apelo ao PS Madeira:

"Esperamos que o Partido Socialista nos ajude a tentar demover o Governo da República de continuar a insistir numa iniciativa que põe em causa o futuro do CINM e que põe em causa a Madeira".

Recorde-se que o futuro do CINM será discutido na Assembleia da República a 28 de Janeiro.

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