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Ministério da Agricultura aplaude aumento da produção biológica

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O Ministério da Agricultura aplaudiu hoje os resultados preliminares do recenseamento agrícola feito pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) que deram conta do aumento da produção biológica e do número de sociedades agrícolas.

"Sem prejuízo da respetiva análise final, aquando da publicação dos resultados definitivos (até 31 de março de 2021), há um conjunto de tendências positivas que importa consolidar, nomeadamente as que indicam que o número de explorações certificadas para a produção em modo biológico triplicou, tendo sido recenseadas cerca de 3,9 mil explorações certificadas para a produção em modo biológico", destaca o ministério em comunicado.

Os dados mostram também, refere, um aumento considerável de sociedades agrícolas, "o que revela uma forte dinâmica do setor", bem como da superfície agrícola utilizada em 7%, passando a ocupar 3,9 milhões de hectares (43% da superfície territorial) contrariando, assim, a tendência de descida verificada nas duas últimas décadas.

A tutela destaca, também, o aumento da instalação de sistemas de rega que aumentaram a superfície potencialmente irrigável em 16%.

"Os resultados agora conhecidos confirmam como essencial a estratégia que desenvolvemos em 2020 com a construção, participada e partilhada com todo o setor, da Agenda de Inovação para a Agricultura 20 | 30 -- "Terra Futura" que identificou e concretizou com medidas de ação política e metas, cujos dados agora conhecidos confirmam o caminho que temos de seguir", refere a ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, citada na nota.

"Com a aprovação da "Terra Futura" em Conselho de Ministros, Portugal, e em especial, a agricultura portuguesa, têm ao seu dispor um instrumento estratégico que permitirá alcançar os objetivos nacionais e internacionais da dupla transição, digital e energética, da utilização mais eficiente dos recursos, da preservação da biodiversidade, da garantia de qualidade dos bens alimentares, e do justo rendimento dos produtores, nesta transição para uma agricultura mais competitiva, inovadora e sustentável".

Maria do Céu Antunes realçou ainda "a necessidade de implementar políticas públicas que contrariem as tendências de abandono da atividade nas regiões mais fragilizadas, nomeadamente os pequenos produtores e invertam o envelhecimento destas populações".

"Por exemplo, vamos apostar na revitalização do tecido socioeconómico dos territórios rurais, promovendo o acesso ao conhecimento, ao financiamento, aos mercados, à diversificação das atividades económicas à criação de territórios rurais mais inovadores, através do envolvimento dos vários atores locais, dos recursos endógenos, do conhecimento, num processo participado e igualitário, adaptado à realidade local", sinaliza.

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