Madeira

SESARAM diz que não houve "poupança" na Saúde

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O SESARAM emitiu um comunicado em que reage à notícia de hoje do DIÁRIO que refere a redução de transferências para Serviço Regional de Saúde, em 2019.

A administração confirma que o contrato-programa de 2018, "o segundo valor mais alto dos últimos dez anos" foi de 223.457.724€ e o de 2019 foi de 214.843.238€, correspondendo ao "terceiro valor mais alto" da década. O diferencial de 8.614.486€, referido na notícia não corresponde, segundo o SESARAM, a uma poupança no investimento na Saúde "pois estava previsto o recebimento do valor devido pelos subsistemas de saúde".

A dívida do Governo da República relativa aos subsistemas das polícias e forças armadas já ascende a 18.354.327,01€ e deveria ter sido paga, segundo o comunicado, pelo Orçamento de EStado.

Também é destacado o impacto da liquidação do empréstimo de 75 milhões, devido a um banco estrangeiro e que "só foi possível garantir pela transferência efectuada pelo Governo Regional através da entrada de capital para cobertura de prejuízos no montante de 75 milhões".

O SESARAM informa que o contrato-programa para 2020 foi de 229.270.720€, novamente o valor mais alto dos últimos dez anos.

Além do contrato de produção, também estão previstos reforços dos programas de recuperação de cirurgias (5 milhões de euros), acesso aos cuidados de saúde (2 milhões) e combate à hepatire C (2,5 milhões).

O orçamento suplementar de 2020 prevê, para o SESARAM, 84,5 milhões de euros para "fazer face às despesas com o combate à pandemia".

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