Festival Baila que Baila em Gaula
O Festival Baila que Baila regressa este sábado, 30 de Agosto, às 20h30, no Salão Paroquial da Igreja de Nossa Senhora da Luz, em Gaula.
De acordo com nota à imprensa, "na sua sexta edição, o evento afirma-se já como tradição cultural desde a criação em 2018, reunindo grupos folclóricos de várias regiões de Portugal e do estrangeiro".
Organizado pelo Grupo de Folclore da Casa do Povo de Gaula e pela Casa do Povo de Gaula, com o apoio de diversas entidades públicas e privadas, "o festival tem como objectivo promover o intercâmbio musical, cultural e social, valorizando a diversidade das tradições populares".
O programa deste ano contará com a actuação de cinco grupos: o Grupo de Folclore da Casa do Povo de Gaula, o Grupo Cultural e Recreativo da Casa do Povo de Santo António da Serra, o Grupo Folclórico da Casa do Povo da Camacha, o Rancho Regional de São Salvador da Folgosa – Maia e a Mirandanças Associação – Miranda do Douro.
Com entrada gratuita, o espectáculo será também transmitido em directo pelo canal NAMINHATERRA TV, permitindo levar o espírito do festival além-fronteiras.
Segundo Manuel Sena, coordenador artístico do Grupo de Folclore da Casa do Povo de Gaula, “esta será uma excelente oportunidade para assistir a um espectáculo multicultural de qualidade, que resgata o ambiente dos arraiais de antigamente, com romagens e momentos caricatos encenados pelos nossos elementos”.
Fundado em 1978, o Grupo de Folclore da Casa do Povo de Gaula celebra 47 anos de actividade, reunindo atualmente cerca de 45 elementos com idades entre os 4 e os 72 anos, sendo a maioria jovens. O grupo tem desempenhado um papel essencial na preservação e divulgação da identidade cultural madeirense, tanto na Região como a nível nacional.
Neste ano, o festival integra também um intercâmbio cultural com o Rancho Regional de São Salvador da Folgosa – Maia, fundado em 1959 e membro efectivo da Federação de Folclore Português. O grupo, composto por 45 elementos, traz consigo a sonoridade típica do Vale do Coronado, marcada por instrumentos tradicionais como bandolim, viola braguesa e cavaquinho.
Como sublinha Manuel Sena, “o Festival Baila que Baila é mais do que um evento cultural; é uma celebração da tradição, da diversidade e da comunidade, reforçando o papel de Gaula como um ponto de encontro cultural na Região”.