Chega denuncia "escalada de insegurança" no Caniçal
O deputado do Chega, Francisco Gomes, denunciou aquilo que considera ser o "aumento alarmante" da insegurança no Caniçal, afirmando que a situação resulta directamente do crescimento do número de imigrantes a viver na freguesia, muitos deles, a seu ver, em condições de alojamento duvidosas e sobrelotadas.
Na visita à freguesia de Machico, Francisco Gomes acusou os imigrantes de não se quererem integrar, nem respeitar as regras, procurando antes impor a sua forma de viver à população local. "O Caniçal é terra de bem e de gente trabalhadora e hospitaleira. É inaceitável que, hoje, as pessoas tenham medo de andar na rua depois de determinada hora ou que os pais tremam quando as filhas têm de ir a pé até à paragem de autocarro. O medo não pode tomar conta de uma comunidade pacífica", afirmou o parlamentar.
O deputado denunciou ainda que já existem comerciantes que foram alvo de agressões por parte de imigrantes, recordando um caso que diz ter sido registado no último fim de semana. Para Francisco Gomes, "a falta de fiscalização e a complacência das autoridades abriram as portas à insegurança e estão a destruir o que sempre foi uma comunidade segura e unida".
O que se passa no Caniçal é um escândalo. Temos alojamentos ilegais, sobrelotados e sem condições, temos imigrantes ilegais que não são expulsos e temos uma política nacional que continua a tratar os portugueses como cidadãos de segunda. Se nada for feito, o Caniçal perderá a sua identidade e a sua tranquilidade. Francisco Gomes, deputado na Assembleia da República
O parlamentar exige fiscalização imediata aos alojamentos, bem como a revisão profunda da política de imigração. Para Francisco Gomes, é necessário suspender o reagrupamento familiar, limitar a entrada de estrangeiros através de quotas e garantir que nenhum imigrante aceda a subsídios do Estado sem um mínimo de cinco anos de descontos.
"Não aceitaremos que o Caniçal, a Madeira e Portugal sejam entregues ao caos. A imigração descontrolada é um atentado à nossa segurança, à nossa cultura e à nossa liberdade. O Chega está ao lado do povo do Caniçal e não recuará nesta luta", sublinhou.