Agora está na moda ir a Cabo Verde. Não para férias mas para dizerem chorrilho de asneiras sobre temas que os deviam envergonhar. Fazem-se acompanhar por jornalistas a quem contam histórias de gargalhada. Luís Montenegro falta ao congresso do PSD-Madeira e vai para Cabo Verde. Marcelo dissolve a Assembleia Legislativa da Madeira, convoca eleições, e segue para Cabo Verde. Marcelo, ali chegado, até disse que “não se percebe quem é português e quem é cabo-verdiano”. Deve ter ficado daltónico. Ou está mesmo “tontinho”. Temos que aturá-lo … até um dia! A sua irresponsabilidade leva-o a considerar 50 anos de cooperação com formas de compensação de igual período de colonização. Também quero. Como ele diz, se não se percebe a diferença entre uns e outros, então tem de haver tratamento igual. Pagam a uns, pagam a todos. É preciso independência para ter o favor de Portugal? Vamos a isso. Afinal continuaremos todos iguais. Mas uma coisa é certa: eu não quero pagar e nego autorização a Marcelo para falar por mim. Até porque já não estamos convencidos do acerto mental. E já não o considero meu presidente.

Miguel Sousa