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Regionais 2024 Madeira

CDU denuncia precariedade na Região Autónoma da Madeira

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A CDU desenvolveu nesta tarde uma iniciativa de pré-campanha eleitoral sobre o problema da destruição de tantas vidas em consequência da precariedade na Região Autónoma da Madeira.

Nesta iniciativa no centro do Funchal, disse Edgar Silva que "a precariedade é um grave problema que destrói a vida de milhares de pessoas".

Destacando que este problema requer medidas urgentes e concretas, referiu Edgar Silva: "Ao contrário do que fazem os candidatos do PSD e do PS, em vez de mais promessas, o que é necessário é a resolução do que está a provocar a precariedade na vida de tanta gente. Basta de conversa! O que se impõe é a resolução e não uma multiplicação de promessas. O que exigem as famílias, não são palmadinhas nas costas, nem muito menos promessas, precisam de medidas concretas e imediatas".

Ricardo Lume, candidato da CDU, referiu que "o aumento da instabilidade e precariedade laboral é fruto de gravosas medidas legislativas aprovadas nos últimos anos, medidas essas que contribuíram de forma evidente para desregular as relações de trabalho e aumentar a exploração e consequente aumento da exclusão social".

De acordo com Ricardo Lume, "a precariedade segundo os dados estatísticos mais recentes afeta mais de 23.300 trabalhadores da Região Autónoma da Madeira, se a estes números juntarmos os falsos recibos verdes verificamos que mais de 26% dos madeirenses e portossantenses que têm trabalho encontram-se numa situação de instabilidade laboral".

Por sua vez, Duarte Martins, candidato da CDU, apontou o problema da precariedade no acesso à habitação com factor de intensificação da precariedade na vida de tanta gente: "Cada vez mais são, sobretudo, os jovens que são obrigados a ficar na casa dos pais ou dos avós, porque não conseguem pagar rendas de casa altíssimas e, muito menos, adquirir uma habitação".

Sandra Pereira, deputada no Parlamento Europeu, referindo-se à importância das próximas eleições, disse: "Cá e lá precisamos de deputados que defendam a Paz e que recusam o caminho da guerra, da confrontação e da corrida aos armamentos. Deputados que tenham a coragem de dizer que a guerra, seja na Ucrânia, seja na Palestina, só serve aqueles que estão a encher os bolsos à custa da desgraça dos povos. que recusem o desvio de recursos dos povos para mais armas em vez de direitos e que se batem por uma solução política dos conflitos. Deputados que afirmem que só a Paz é o caminho e é o que serve aos jovens e aos povos".

Já Edgar Silva, em conclusão, sublinhou que "dar resposta aos problemas concretos e imediatos das pessoas, é isso que se impõem, e não, como está em curso, a campanha das falsas ilusões e das promessas fáceis por parte de quem está e esteve na governação e só agravou a precariedade de tantas vidas e destruição de tantos projetos de vida".