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Chefe da diplomacia britânica esclarece que jantar com Trump é uma prática habitual

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Foto EPA

O ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, David Cameron, defendeu hoje que o seu encontro com o ex-presidente dos Estados Unidos e candidato republicano Donald Trump é uma prática comum entre diplomatas e políticos norte-americanos.

Cameron expressou esta ideia numa conferência de imprensa em Washington com o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, um dia depois de ter jantado com Trump na Florida.

"Quanto ao meu encontro com o presidente Trump, está em linha com precedentes anteriores de ministros do Governo que se reuniram com políticos da oposição antes das eleições", explicou o chefe da diplomacia britânica.

Cameron lembrou que no seu tempo como primeiro-ministro britânico (2010-2016) já se encontrara com Trump, quando este era o candidato republicano à Casa Branca. Também recordou que o seu antecessor, o primeiro-ministro Gordon Brown (2007-2010), teve o mesmo gesto com Barack Obama, na altura em que este era o candidato democrata à presidência dos Estados Unidos.

Esta viagem do chefe da diplomacia britânica aos Estados Unidos destina-se a pressionar o Congresso norte-americano a aprovar uma nova ajuda militar à Ucrânia, uma questão que continua bloqueada pela ala republicana mais próxima de Donald Trump.

No entanto, na conferência de imprensa com Blinken, Cameron evitou dar mais pormenores sobre o encontro de segunda-feira com o candidato republicano, argumentando que se tratou de um encontro privado, limitando-se a comentar que discutiram um vasto leque de assuntos de grande importância, incluindo a situação na Faixa de Gaza, na Ucrânia e na NATO.

Os Estados Unidos estão em contagem decrescente para as eleições presidenciais de novembro, escrutínio que colocará novamente frente-a-frente Donald Trump e o atual Presidente Joe Biden.