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Madeira

Vereadores do PSD querem saber onde está a ser investido o dinheiro da Câmara de Machico

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Os vereadores eleitos pelo PSD à Câmara Municipal de Machico mostram-se indignados com a quantidade de contratações feitas por ajuste direto e consulta prévia por parte da autarquia, afiançando ainda que, nos últimos 10 anos, o executivo geriu cerca de 120 milhões de euros. É sobre esse valor que os social-democratas querem questionar o presidente Ricardo Franco, uma vez que não percebem onde esses valor foi investido. 

"Ora, nos últimos 6 anos a Câmara Municipal de Machico governada pelo executivo socialista fez precisamente o inverso, ou seja, 95% das contratações foram executadas por ajuste direto e consulta prévia, num total que ascende a 15 milhões de euros e só 5% dos procedimentos foram por concurso público", indica o PSD, explicando que o Tribunal de Contas recomenda que a prática seja a de concurso público, por ser mais vantajosa e competitiva.

"Foram aproximadamente 470 contratos por ajuste direto e consulta prévia, num valor superior a quinze milhões de euros, afinal a narrativa que não havia dinheiro cai em saco roto, pois em 10 anos de governação geriram em média mais de cento e vinte milhões de orçamento municipal", assumem os social-democratas. 

"Atendendo ao descontentamento da população de Machico pela falta de investimento público e pelo fraco desenvolvimento do Concelho, um concelho parado no tempo, perguntamos, que obras foram essas? Onde foram gastos esses milhões?", questiona.

Os social-democratas consideram que "o executivo PSD na década de 2000 desenvolveu e modernizou Machico fazendo deste concelho um dos mais atrativos da Madeira, após 10 anos de governação PS tantos milhões foram gastos e Machico está atrás de quase todos os municípios da região, algo está mal, o Concelho de Machico precisa de investimento público que vá ao encontro das necessidades dos seus munícipes, dos seus comerciantes, que atraia investidores". 

O PSD diz ser urgente investimento na habitação para os jovens; é necessário termos vias de comunicação em condições dignas de qualidade e segurança; e imperioso termos uma rede de saneamento básico eficiente, para tal apoiando as famílias na ligação à rede pública das águas residuais domésticas, uma vez que são de extrema importância para a saúde de toda a sociedade e para o meio ambiente.