Deputados e governantes madeirenses assinalam revolta de 1931
Monumento à Revolta da Madeira de 1931, no Largo Charles Conde de Lambert, recebeu habitual cerimónia de deposição de flores
O monumento à Revolta da Madeira de 1931, localizado no Largo Charles Conde de Lambert, na cidade do Funchal, recebeu, como habitual a 4 de Abril, a cerimónia em homenagem à luta contra a ditatura. O momento reuniu deputados do Parlamento Regional e membros do executivo madeirense, a par de outras entidades.
O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, o presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, José Manuel Rodrigues, assim como a vereadora da Câmara Municipal do Funchal, Ana Bracamonte, depositaram uma coroa de flores junto da escultura da autoria de Ricardo Veloza.
A cerimónia contou ainda com a presença de diversas entidades regionais, tal como o Comando da Zona Militar da Madeira e do Corpo de Bombeiros.
O presidente do Parlamento madeirense aproveitou a ocasião para salientar que “a Madeira foi uma das regiões do País que mais se revelou contra a ditadura”, recordando que a Revolta da Madeira aconteceu em Abril de 1931, isolando a Região.
“Foi em 1931 que se deu esta grande revolta, que durante um mês isolou a Região, e onde se reclamou a instauração da Democracia em Portugal”, descreveu José Manuel Rodrigues.
Esta revolta teve uma grande adesão popular, por parte dos madeirenses, evidenciando assim a necessidade de conquista de mais autonomia. Foi um passo decisivo para a conquista da Autonomia, que veio a verificar-se no 25 de abril de 1976, com a consagração constitucional do princípio da emancipação política da Madeira e dos Açores. José Manuel Rodrigues
CONFIRA AS IMAGENS DA CERIMÓNIA CAPTADAS PELO FOTOJORNALISTA DA ASPRESS MIGUEL ESPADA