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Prémio Literário João Augusto d'Ornelas com inscrições a decorrer

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A autarquia de Câmara de Lobos informou, esta quarta-feira, que o prazo para a submissão dos trabalhos literários referentes à 4.ª edição do Prémio Literário João Augusto d'Ornelas, decorre até 19 de Julho e as obras deverão ser entregues, em mão ou via CTT, na Câmara Municipal de Câmara de Lobos.

Para mais informações, poderá ser consultado o regulamento do Prémio, no portal de internet da autarquia em: https://www.cm-camaradelobos.pt/servicos/cultura/premio-literario-joao-augusto-d-ornelas.

Sobre a iniciativa

O Prémio Literário visa prestar homenagem à memória do prestigiado escritor câmara-lobense do século XIX. Para a edição do corrente ano está previsto atribuir um prémio pecuniário, no valor de 2000 euros, ao conto primeiro classificado. Adicionalmente, o conto vencedor, bem como as possíveis menções honrosas, serão editados em livro.

Com esta nova edição do Prémio Literário, é pretendido dar a conhecer o seu patrono, estimular o gosto pela leitura e escrita, defender e valorizar a língua portuguesa. É ainda, uma estratégia cultural da Câmara Municipal de Câmara de Lobos, promover e incentivar a criação literária através da escrita em prosa, sob a forma de conto, com tema livre, entre 20 a 25 páginas. Porém, deve estar patente no enredo, direta ou indiretamente, no mínimo, uma alusão às vinhas e/ou vinho Madeira, cuja cultura é uma marca da freguesia do Estreito de Câmara de Lobos.

O júri da IV edição do Prémio Literário João Augusto d’Ornelas é constituído por três elementos: António Barroso Cruz, Carmo Marques e Nuno Barros.

Segundo a autarquia, tendo em conta a interessante participação registada nas três primeiras edições, fica patente que ainda existem muitas histórias por contar, inspiradas pela envolvência paisagística e cultural do Estreito de Câmara de Lobos.

Sobre João Augusto d'Ornelas

João Augusto d'Ornelas nasceu no Estreito de Câmara de Lobos, a 24 de Agosto de 1833, tendo falecido no Funchal, a 11 de Julho de 1886. Começou a sua atividade profissional como aprendiz de tipógrafo no jornal O Arquivista e n’A Ordem, e foi redator do jornal O Direito. Mais tarde, foi correspondente do Jornal do Comércio, de Lisboa, e do Comércio do Porto. Publicou em jornais literários, tendo alcançado notoriedade com inúmeros folhetins divulgados na imprensa, com romances editados sob o signo do Romantismo, sendo 'A Mão de Sangue' a sua obra mais conhecida.