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Madeira

Processadas mais de 900 toneladas de cana-de-açúcar no Engenho Novo da Calheta

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O Engenho Novo da Calheta já processou mais de 900 toneladas de cana-de-açúcar e estima que o processamento no final de Maio será de um total de 2.500 toneladas.

No âmbito das iniciativas de proximidade junto dos operadores económicos do Rum, os três elementos do Conselho Directivo do Instituto do Vinho, Bordado e Artesanato da Madeira (IVBAM), Tiago Freitas, Gonçalo Tito e Marisa Santos, acompanhados do director Regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural, Marco Caldeira, visitaram hoje a empresa produtora de Rum Agrícola, que é representada por Celso Olim e que tem recebido a matéria-prima proveniente, sobretudo, da Calheta e da Quinta Grande.

Além de acompanharem a campanha deste ano de cana-de-açucar, estas visitas têm proporcionado aos responsáveis da DRA e do IVBAM perceberem todo o processo e as dificuldades e necessidades inerentes a este.

De salientar que o preço a pagar por cada quilo de cana sacarina será de 50 cêntimos em 2024, tratando-se por isso de um valor histórico que surge após várias reuniões com agricultores, com todos os engenhos da Região, a Associação Agrícola ACOESTE e a Mesa da ACIF e na qual estiveram ainda os agricultores escolhidos na sequência das reuniões promovidas pela SRAA com os agricultores nos Canhas e no Porto Moniz.

Outra das reivindicações feitas pelos agricultores, agora contemplada, é a liberdade de escolha de entrega directa pelos próprios produtores de cana-de-açúcar nos Engenhos e com pagamento adicional variável entre 3 e 7 cêntimos por quilo, em função da distância da parcela ao engenho. Em relação ao valor acordado de 50 cêntimos por quilo é para garantir a mão-de-obra face aos seus elevados custos de produção. A produção biológica e a variedade canica têm um majoração em mais 3 cêntimos assumidos pelos engenhos.