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Madeira

"O PSD-M não respeitou o CDS"

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De volta ao palanque, José Manuel Rodrigues, o único candidato à liderança do PP, afirmou em alto e bom som que "o PSD-M não respeitou o CDS quando rompeu o acordo coligação". 

Rodrigues que será eleito amanhã no 19 Congresso, lembrou que "o caminho" do seu partido sempre foi o de ultrapassar obstáculos, "pedras", como designou. "Foi difícil chegar a segundo partido na Assembleia e impor as nossas ideias, mas cada um de vós se afastar essas pedras do caminho estou certo que será difícil mas não será impossível".

'Pegando' naquilo que anteriormente Ricardo Vieira proferira elencando grandes problemas que a Região enfrenta, Rodrigues disse que a juventude está a perder os melhores quadros e não consegue manter nem metade deles. "É precisamos de renovar as nossas instituições", exortou.

A desigualdade e a pobreza foram enunciadas. "Temos ritmos económicos assinaláveis, mas temos muita pobreza e miséria. Não podemos ser uma uma Região rica cheia de pobres", expressou, dando exemplo do que sucede com valores auferidos pelos pensionistas

"Somos um partido de pensionistas e não é possível viver com 180 euros. Temos de voltar a ser o partido que protege e que defende melhores condições de vida dos idosos, sobretudo os que estão no isolamento", defendeu o futuro presidente 

Na transparência apontou que tem de haver um "esforço gigantesco". É por isso que defende a criação de um regime de incompatibilidade para governantes e para políticos" ou ainda um regime de interesses quando estes entram em funções simplesmente por ser uma forma de saber se existem conflitos.

Defendeu ainda que "não pode haver confusão entre poder económico e político", e asseverou que este domínio será uma batalha, não porque aconteceu o 24 de Janeiro - aludindo à operação judicial - mas porque já a defende há muito tempo.

Por fim o CDS é o único partido que consegue dialogar com todos e vaticinou que as maiorias absolutas pertencem já ao "baú das democracia" na Região. Porque o CDS está no centro do espectro político, porque consegue dialogar com todos os partidos tanto à direita ou à esquerda, entende que todos devem contar com o capital político do CDS.