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eleições legislativas Madeira

"Andam há anos a espezinhar as forças de segurança", diz Chega-Madeira

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A candidatura do Chega-Madeira dividiu o seu dia de campanha entre visitas a instituições e contactos com a população.

Assim, na parte da manhã de ontem, visitou o Estabelecimento Prisional do Funchal, enquanto na parte da tarde, a campanha do Chega esteve em várias zonas da freguesia de Santo António, onde promoveu contactos de auscultação com a população local.

Nas iniciativas do dia, a candidatura do Chega abordou alguns dos assuntos que definem a actualidade política regional e nacional, conferindo especial destaque ao tema da segurança interna.

Para o candidato Francisco Gomes, este assunto tem sido “um dos mais descurados por sucessivos governos da República, sendo prova disso e enorme insatisfação que se sente no seio das forças de segurança, assim como a galopante criminalidade e sentimento de insegurança que se apoderou de muitas zonas do país, incluindo a Região Autónoma da Madeira.”  

Para contrariar esta situação, o cabeça de lista pelo círculo eleitoral da Madeira, avança com um número de medidas que visam melhorar as condições de segurança interna do país e das Regiões Autónomas, entre as quais "equiparar o suplemento de risco entre as várias forças de segurança, consagrar a carreira de agente das forças de segurança como profissão de desgaste rápido, criminalizar o incitamento ao ódio contra os membros dos órgãos de polícia criminal e órgãos judiciais, proceder à revisão do regime de progressão na carreira policial, garantir vaga na rede pública de creches aos filhos dos profissionais das forças de segurança e libertar os efectivos de tarefas administrativas de forma a que estes se possam dedicar mais às tarefas operacionais."

São cada vez maiores os desafios que enfrentamos ao nível da segurança interna, mas o governo tem acumulado erros na gestão deste importante sector da vida nacional. Por exemplo, não só tem criado desigualdades entre as diferentes forças de segurança, potenciando situações de conflito, mas também tem promovido uma cultura de desrespeito às forças de segurança, o que é compaginável com o incentivo ao ódio e à agressividade contra os homens e as mulheres que protegem as nossas vidas e comunidades. Isto é, a todos os níveis, inaceitável! Francisco Gomes, cabeça de lista do Chega-Madeira

A juntar a isto, Francisco Gomes sublinha que os partidos do sistema, nomeadamente o PS e o PSD, estão a colocar o país em risco com a postura leviana que têm tido quanto às forças de segurança.

“Até hoje, na nossa democracia, nunca tivemos, em nenhum momento, a ordem pública posta em causa, o que demonstra o profissionalismo das forças de segurança. Todavia, PS e PSD andam há anos a espezinhar as forças da autoridade e permitiram que se chegasse a situação de crise na qual estamos. O Chega não tem medo de assumir com elas um compromisso, que queremos honrar já na próxima legislatura", finalizou.