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eleições legislativas Madeira

Chega diz que PS e PSD "deviam ter vergonha pela ignorância que revelam do que se está a passar no país real"

Palavras fortes de Francisco Gomes, cabeça-de-lista pela Madeira às Legislativas

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A candidatura do Chega-Madeira esteve, este domingo, numa acção de contacto com a população no Bairro da Argentina, no concelho de Câmara de Lobos. A iniciativa, que contou com a presença de Francisco Gomes, cabeça-de-lista do partido ao parlamento nacional, assim como de outros membros da candidatura e da estrutura do partido, é a terceira visita da candidatura do partilho àquele concelho, já assumido como uma zona onde o Chega está determinado a "apostar forte". 

Nos contactos desenvolvidos com a população, a candidatura abordou vários assuntos que definem a actualidade política nacional, em especial o afastamento crescente entre a classe política e a população, o qual o partido interpreta como o "resultado da corrupção, da incompetência e da falta de respostas" que, para o CHEGA, têm definido muito dos últimos 50 anos.

 A desfaçatez com que os governos da Região e da República vêm para a comunicação social dizer que a vida está melhor e que as pessoas deviam estar gratas mostra muito bem que passam a vida nos gabinetes, nos carros com motorista e nem se dão ao trabalho de perceber como é que os trabalhadores, as famílias e os reformados estão a viver. Deviam ter vergonha pela ignorância que revelam do que se está a passar no país real! Francisco Gomes

Na mesma linha, Francisco Gomes aponta para as severas dificuldades que, na sua opinião, cada vez mais cidadãos estão a enfrentar.

No país, neste momento, dois milhões de pessoas estão em risco de pobreza e, na Madeira, um em cada quatro cidadãos estão na mesma situação. Face a isto, há partidos que estão de acordo que haja gente que trabalhou uma vida inteira e não tenha para comer e famílias onde os dois pais trabalham, mas não conseguem pagar as contas ou ter qualidade de vida. Essa gente devia pedir desculpa pelas decisões que andou a tomar e pelas políticas que andou a implementar, em vez de vir para a rua pedir o voto das pessoas. Francisco Gomes