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Subida dos preços na OCDE abranda para 5,7% em Janeiro

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A inflação homóloga no conjunto da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) situou-se nos 5,7% em janeiro, 0,3 pontos percentuais abaixo de dezembro, registando-se descidas em dois terços dos países membros.

Num comunicado divulgado hoje, a OCDE destaca que as maiores descidas dos preços (acima de um ponto percentual) se registaram na Chéquia, Eslováquia, Hungria, Áustria e Islândia.

Em janeiro, a taxa de inflação situou-se abaixo dos 3% (ou foi negativa) em 14 países da OCDE, o que compara com 11 países em dezembro de 2023.

Excluindo a energia e os alimentos, que são os itens mais voláteis, a inflação subjacente manteve-se estável no primeiro mês do ano, nos 6,6%, face a 6,7% em dezembro de 2023, permanecendo mais elevada do que a inflação global há nove meses consecutiva.

Já a evolução dos preços da energia tem sido negativa desde maio de 2023 e assim se manteve em janeiro em 23 países da OCDE. No entanto, a Turquia e a Colômbia registaram uma inflação da energia superior a 25% no primeiro mês de 2024.

No que se refere aos produtos alimentares, o ritmo de subida dos preços continuou a abrandar, registando um aumento homólogo de 6,2% em janeiro, em comparação com 6,7% no mês anterior, tendo diminuído em três quartos dos países da OCDE e sido inferior a 10% em todos os países, exceto na Turquia.

No G7 (grupo dos países mais industrializados do mundo, composto pela Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido), a inflação homóloga desacelerou para 2,9% em janeiro, face aos 3,2% de dezembro, atingindo o nível mais baixo desde abril de 2021, enquanto a inflação subjacente se manteve estável.

A inflação global diminuiu em todos os países, exceto em Itália (onde aumentou ligeiramente, mas permaneceu a mais baixa entre os países do G7) e no Reino Unido (onde estabilizou).

Já a inflação dos produtos alimentares diminuiu 1,0 ponto percentual ou mais em França, no Canadá, Japão e Reino Unido, enquanto a inflação da energia foi negativa em todos os países do G7, com exceção da França. Em janeiro, os produtos não alimentares e não energéticos foram os principais contribuintes para a inflação global na maioria dos países do G7.

Na zona euro, a inflação homóloga medida pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) manteve-se globalmente estável em janeiro, nos 2,8%, face a 2,9% em dezembro de 2023.

A inflação subjacente também estabilizou, enquanto a inflação dos produtos alimentares na área do euro desacelerou pelo 10.º mês consecutivo, atingindo 5,4%.

Para fevereiro de 2024, a estimativa provisória do Eurostat aponta para um abrandamento da inflação global (para 2,6%) e da inflação subjacente na área do euro, com uma desaceleração da descida dos preços da energia.

Quanto ao G20, grupo que reúne os países com as maiores economias do mundo, a inflação homóloga manteve-se globalmente estável, nos 6,4%, em janeiro, em comparação com 6,5% em dezembro.

Na China, a taxa de inflação manteve-se negativa, diminuindo para -0,8% em termos homólogos, tendo recuado também na Índia, mas aumentado na África do Sul e registado um novo salto na Argentina. Já no Brasil, Indonésia e Arábia Saudita a inflação manteve-se estável.