A Direção Regional de Estatística da Madeira divulgou, hoje, que o valor mediano das rendas dos 1.261 novos contratos de arrendamento de alojamentos familiares, celebrados na Região no 2..º semestre de 2023, foi de 8,33 €/m2, o valor mais elevado da série existente. Quando comparado com o semestre precedente, observou-se um decréscimo de novos contratos, de -3,5%, enquanto se verificou um aumento de +8,0% no valor mediano das respectivas rendas. Comparativamente ao 2.º semestre de 2022, observaram-se, pela mesma ordem, variações de -6,8% e de +13,3%.

A Madeira e o Algarve posicionam-se como a terceira região, ex-aqueo, com o valor mediano das rendas mais elevado (8,33 €/m2), atrás da Grande Lisboa (11,93€/m2) e da Península de Setúbal .(8,92 €/m2). A média nacional era de 7,21 €/m2.

A DREM explica que, considerado o limiar mínimo (30 transações) estabelecido para efeitos de difusão, apenas foi possível disponibilizar dados para o Funchal, seus municípios contíguos (Câmara de Lobos e Santa Cruz), Calheta e Machico. No período em referência, o Funchal concentrou 801 dos 1 261 novos contratos de arrendamento, seguido de Santa Cruz (193), Câmara de Lobos (60), Calheta (53) e Machico (46).

No que diz respeito ao valor mediano de rendas entre municípios, verifica-se que o Funchal (9,78 €/m2) registou o valor mais elevado, sendo o único a superar o valor da Região (8,33 €/m2), seguindo-se Santa Cruz (8,04 €/m2), Câmara de Lobos (5,75 €/m2), Calheta (5,46 €/m2) e Machico (5,23 €/m2).

Estabelecendo um ranking dos municípios do país, o Funchal surge em 9.º lugar, em termos de renda mais elevada, depois de Lisboa, Porto e de alguns municípios que fazem parte das Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto.

Limitando a análise ao 4.º trimestre de 2023, constata-se que o valor mediano das rendas dos 333 novos contratos de arrendamento de alojamentos familiares, celebrados na Região, foi de 9,30 €/m2, traduzindo um aumento de 23,3% em termos homólogos e de 4,8% em termos trimestrais. No Funchal, esse mesmo valor rondou os 10,99€, subindo 23,1% comparativamente ao mesmo trimestre de 2022 e 8,9% face ao trimestre anterior. De referir ainda que os novos contratos atrás mencionados diminuíram face aos trimestres homólogo (-6,5%), mas aumentaram face ao trimestre anterior (+5,4%).