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Madeira

Francisco Gomes diz que "a função pública do país não pode continuar a ser descredibilizada"

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De acordo com o deputado eleito do CHEGA à Assembleia da República, Francisco Gomes, "a administração pública desempenha uma missão demasiado importante, com consequências demasiado amplas na sociedade, para que seja usada como uma espécie de central de emprego para os partidos do poder". 

Na sequência de várias reuniões solicitadas por cidadãos que trabalham na Função Pública, disse que o partido "registou a grande preocupação expressa por muitos, com a crescente partidarização dos serviços de apoio aos cidadãos, a todos os níveis, desde o Estado Central às autarquias"

Fruto dos contactos que tem vindo a realizar com a população, o deputado eleito do CHEGA defende que é necessário garantir um elevado nível de transparência na gestão das nomeações e dos concursos de trabalho na Administração Pública, não só para proteger a imagem das instituições, mas também zelar pela reputação de todos os funcionários públicos, “a esmagadora maioria dos quais são pessoas honestas, trabalhadora, de bem e que não se identificam com quem tem usado a Administração Pública para satisfazer clientelas.”      

A Função Pública não pode ser usada como uma agência de emprego dos partidos no poder, não só porque isso mancha a boa imagem dos muitos funcionários públicos que trabalham, têm mérito e não precisam de favores, mas também porque isso é uma ofensa à Causa Pública, feitas pelas mãos daqueles que têm a máxima responsabilidade de a proteger".  Francisco Gomes 

Francisco Gomes afirma que é urgente um maior compromisso da parte dos governantes para com a transparência dos processos, assim como uma fiscalização muito mais eficaz das nomeações e dos concursos.

Recebemos queixas de pessoas que foram preteridas por outras pessoas com notas inferiores, menos experiência e menor capacidade de trabalho, assim como de trabalhadores cuja progressão foi travada por questões pessoais, interesses inaceitáveis ou até motivos relacionados com a sua opção partidária. Casos como estes, que são cada vez mais frequentes, ferem de morte a ética e as boas práticas que devem definir a vida pública".  Francisco Gomes 
A juntar a isto, é do conhecimento geral a tendência que certos partidos têm tido para usar as autarquias, as secretarias, os ministérios e as instituições públicas como centrais de tachos para os amigos, para os filhos dos amigos e para as suas clientelas partidárias. Isto é vergonhoso e inaceitável".  Francisco Gomes 

Frisando que "este é um problema que afecta a República, mas também a Região", Francisco Gomes sublinha que é “urgente limpar os governos e a administração pública de todos aqueles que abusam do poder que têm e desonram a causa pública com a sua conduta".