Madeira

CDS considera que "Paulo Cafôfo veio à Madeira com uma mão cheia de nada"

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Ana Cristina Monteiro lamentou, hoje, que o Secretário de Estado das Comunidades tenha vindo à Madeira sem trazer soluções para os problemas há muito reivindicados. Para a centrista, tratou-se de uma visita com "uma mão cheia de nada".

A deputada considera que Paulo Cafôfo não respondeu a questões como o "reforço de meios humanos nos Consulados; não veio dar respostas acerca da ligação aérea entre a Venezuela e a Região Autónoma da Madeira, bem como da ligação aérea entre África do Sul e Portugal; não veio responder acerca dos processos de resolução do BANIF e do BES que tanto tem afectado os madeirenses e porto-santenses; não falou sobre o Seguro Social e sobre a aplicação do acordo entre Portugal e Venezuela que existe e não é cumprido, entre outros assuntos importantes e que careciam de esclarecimento detalhado".

Além disso, relembra que, aquando do início do seu mandato, o próprio Secretário de Estado reconheceu existir uma discriminação no Programa Regressar para as Regiões Autónomas e, "agora, vem dizer aos madeirenses e porto-santenses que essa discriminação não existe". Ana Cristina considera lamentável esta postura de Paulo Cafôfo ao “empurrar o problema com a barriga”, afirmando que, "afinal, já não há um problema, que está tudo bem, e que o problema do Programa Regressar não é da sua responsabilidade quando é Paulo Cafôfo o Secretário de Estado das Comunidades".

Também no que se refere à linha de crédito deste programa, afirma que esteve aberta para 3 ou 4 empresas e que não funciona há muito tempo. É o Secretário de Estado das Comunidades que tem de ir mais além, tem de apresentar respostas concretas, tem de passear menos e concretizar mais", disse.

Posto isto, Ana Cristina Monteiro reitera que querer e prometer não basta. "Os madeirenses, os porto-santenses e a nossa diáspora querem respostas", considera. A deputada aproveita a oportunidade para fazer um apelo ao Secretário de Estado para que cumpra com os compromissos há muito reivindicados pela nossa diáspora.