Madeira

“A saúde deve estar no centro da decisão em todos os sectores da sociedade”

Bruna Gouveia destaca a importância de a saúde estar em constante comunicação com outras áreas para identificar possíveis ameaças ao bem-estar da população

None

Emergências de saúde global e resposta é o tema da iniciativa de hoje da Direcção Regional da Saúde

A subditectora Regional da Saúde da Madeira, Bruna Gouveia, salientou esta sexta-feira, 26 de Maio, a importância de uma abordagem multisectorial na Saúde para a detecção e controle de doenças.

“A saúde deve estar no centro da decisão em todos os sectores da sociedade”, defendeu, apontando que a cooperação com diferentes áreas, nomeadamente com o Ambiente, a Protecção Civil e a Comunicação, são cruciais para “identificar fora dos sistemas de vigilância da Saúde possíveis novas ameaças”.

Em declarações ao DIÁRIO, à margem da iniciativa ‘emergências de saúde global e resposta’ promovida hoje pela Direcção Regional da Saúde, Bruna Gouveia afirma que é uma das prioridades do Governo Regional abordar a Saúde “numa perspectiva multisectorial”.

Emergências de saúde global e resposta em debate no Funchal

Direcção Regional da Saúde encerra hoje o ciclo de conversas para assinalar a Semana Europeia da Saúde Pública

A responsável salienta o surgimento de novos agentes patogénicos anualmente que podem ter o potencial epidémico, pelo que a Saúde e os restantes sectores devem estar alerta para essa possibilidade.

É preciso olhar para todas estas ameaças e ter sistemas de vigilância que sejam competentes para detectar alterações.  Bruna Gouveia, DRS

Questionada sobre o caso de Lepra identificado da Região, Bruna Gouveia garante que a situação "não constitui risco para a população da Região", tranquilizando que essas "situações acontecem pontualmente". 

Esse é um caso em que existe uma reposta muito eficaz para o tratamento e não existe um risco de contágio muito grande por isso é uma situação que é controlada e que não constitui o tal risco para toda a população. Há outras situações que são vistas de uma forma muito menos preocupante e que devem ser alvo de atenção, como o aparecimento de novos agentes patogénicos todos os anos, que não sabemos que potencial têm. Bruna Gouveia, DRS