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Artista madeirense participa na inauguração de 'Literacia faz bem à Saúde' no MNAC

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Ontem decorreu a inauguração da exposição 'Literacia faz bem à Saúde', patente no Museu Nacional de Arte Contemporânea - MNAC, em Lisboa, até ao próximo dia 20 de Abril. 

A sessão de abertura desta mostra colectiva nacional contou com a intervenção do docente e artista plástico madeirense Diogo Goes. 

Nesta ocasião, o artista proferiu uma alocução a propósito da sua prática artística debruçando sobre as temáticas da Literacia em Saúde e da Arte como instrumento terapêutico e pedagógico. 

A obra apresentada por Diogo Goes é intitulada: 'Lancem ideias àqueles que criticam a Ciência ou a Literacia na era da Pós-Verdade'.

A iniciativa foi co-organizada pelo MNAC em parceria com a Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde, no âmbito do programa Portugal entre Patrimónios. O projecto teve a concepção de Cristina Vaz de Almeida (SPLS) e conta com a curadoria de Lúcia Saldanha e Rui Afonso (MNAC).

Além de Diogo Goes, exposição conta com a participação dos artistas Ana Monteiro, Cláudia Barradas, Flávia Germano Barra, Frederico Pratas, Maria de Fátima, Nelson Ferreira e Verónica Ornelas.

Diogo Goes, além de agradecer ao MNAC e à Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde pelo convite, referiu que "a Arte tem o dever de cumprir uma tarefa de responsabilidade social, atuando na comunidade onde se insere. 

Esta é uma tarefa requerida aos artistas, como também às instituições museológicas" destacou. 

A arte dá-nos a possibilidade de exercer um trabalho pedagógico, de ativação da crítica, de sensibilização para a literacia em Saúde e para a prevenção. A sociedade contemporânea requerer que a formação e transmissão do conhecimento seja realizada de modo interdisciplinar, assente na clarividência científica, contribuindo para a desconstrução das mitografias contemporâneas, eliminação de todas as formas de discriminação. Diogo Goes, artista madeirense

O artista madeirense concluiu a sua intervenção salientando que "a arte pode e deve desempenhar este papel de promoção da literacia em Saúde, contribuindo para o desenvolvimento humano, integral e sustentável e para a construção de sociedades mais inclusiva e mais solidárias".

A exposição terá ao longo dos próximos meses itinerância em vários pontos do país.