Madeira

Bolama almeja parcerias com a Madeira nas áreas do turismo, ambiente e economia

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O presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, José Manuel Rodrigues, recebeu, esta manhã, em audiência, a comitiva da Guiné Bissau e o Governador Regional de Bolama/Bijagós, da Guiné-Bissau, Fernando Lé.

A comitiva está a realizar uma visita oficial à Madeira com o intuito de promover acordos de cooperação institucional e empresariais, nas áreas do “turismo, comercial, dos transportes e das pescas”. O objetivo “é aprofundar os conhecimentos em prol do desenvolvimento das duas regiões e das suas comunidades”, vincou o Governador.

“A Região Autónoma da Madeira tem um vasto conhecimento em turismo, do qual queremos tirar proveito”, salientou. No rol dos projectos a desenvolver no arquipélago guineense está uma escola hoteleira.

Bolama é uma região da Guiné-Bissau que corresponde ao arquipélago das Bijagós, que é formado por 99 ilhas, onde apenas 3 são habitadas. Tem cerca de 34 mil habitantes.

Reserva da Biosfera da UNESCO desde 1996, contém uma biodiversidade única no mundo, reconhecida como o lugar mais importante para a reprodução da tartaruga-verde. “Oferece diferentes potencialidades turísticas. Turismo balnear, cinegético, pesca desportiva, natureza e aventura e são algumas das potencialidades que pretendemos divulgar pelo mundo fora”, referiu o Governador Regional de Bolama.

A comitiva africana já reuniu com a comunidade guineense residente na Madeira, com a câmara Funchal, com a ACIF – Associação Comercial e Industrial do Funchal, com a Direção Regional das Comunidades e Cooperação Externa e com a Universidade da Madeira.

Fernando Lé veio acompanhado da administradora da ilha de Bubaque, Ussai Bajana, do empresário guineense Adelino da Costa, e de Helena Pestana, conselheira do governo da Guiné Bissau na Madeira e dirigente da Associação Presença Feminina.

O presidente da Assembleia Legislativa da Madeira manifestou toda a disponibilidade e cooperação institucional para que esta aproximação entre arquipélagos seja frutuosa para ambas as partes e para o desenvolvimento económico e social das duas regiões e das suas populações.