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Beneficiários receberam 36 milhões de euros em Março

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Os beneficiários diretos e finais do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) receberam 36 milhões de euros entre os dias 01 e 08 de março, segundo o último relatório de monitorização.

Até 08 de março, os pagamentos aos beneficiários ascenderam a 1.551 milhões de euros, quando, até 01 de março, tinham sido de 1.515 milhões de euros.

Os pagamentos representam agora 9% do total e a execução do PRR mantém-se em 17%.

A meta do Governo é atingir 32% de execução em 2023, percentagem que pode ainda ser alterada devido à reprogramação do plano.

Com os maiores valores pagos destacam-se as entidades públicas (508 milhões de euros), as empresas públicas (296 milhões de euros), as escolas (217 milhões de euros) e as empresas (183 milhões de euros).

Seguem-se as famílias (130 milhões de euros), as autarquias e as áreas metropolitanas (108 milhões de euros), as instituições do ensino superior (59 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (39 milhões de euros) e as instituições do sistema científico e tecnológico (11 milhões de euros).

Por sua vez, as aprovações situam-se nos 12.231 milhões de euros, o que representa 73% do total.

As entidades públicas (4.032 milhões de euros), as empresas (3.182 milhões de euros), as empresas públicas (2.218 milhões de euros) e as autarquias e as áreas metropolitanas (1.195 milhões de euros) aparecem com os maiores montantes.

Seguem-se as instituições do ensino superior (614 milhões de euros), as instituições do sistema científico e tecnológico (301 milhões de euros) e as instituições da economia solidária e social (292 milhões de euros).

Com os valores mais baixos figuram as escolas (253 milhões de euros) e as famílias (143 milhões de euros).

O PRR já recebeu 153.083 candidaturas e contabilizam-se 97.082 aprovadas, mais 712 do que na semana anterior.

O montante total do PRR (16.644 milhões de euros), gerido pela Estrutura de Missão Recuperar Portugal, está dividido pelas suas três dimensões estruturantes -- resiliência (11.125 milhões de euros), transição climática (3.059 milhões de euros) e transição digital (2.460 milhões de euros).

As três dimensões do plano apresentam uma taxa de contratação de 100%.

Da dotação total, cerca de 13.900 milhões de euros correspondem a subvenções e 2.700 milhões de euros a empréstimos.

Este plano, que tem um período de execução até 2026, pretende implementar um conjunto de reformas e investimentos tendo em vista a recuperação do crescimento económico.

Além de ter o objetivo de reparar os danos provocados pela covid-19, este plano tem ainda o propósito de apoiar investimentos e gerar emprego.