Madeira

Emissário devolverá água de qualidade excelente à praia da Tabua

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Susana Prada conta com a Tabua para reforçar o número e a qualidade das águas balneares

Com a conclusão, ainda este ano, da ampliação do emissário da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) da Tabua, o Governo Regional espera que nos próximos anos a praia da Tabua volte não só a figurar no mapa oficial das águas balneares da Região, mas também apresente água de excelente qualidade.

Desejo manifestado esta tarde pela secretária regional de Ambiente, Recursos Naturais e Alterações Climáticas, Susana Prada, que juntamente com os elementos do Conselho de Administração da ARM, visitou a obra marítima em curso junto à praia e foz da ribeira da Tabua.

Depois de ter constado no mapa oficial de praias do Concelho, a praia da Tabua viu esse estatuto ser suspenso este ano, precisamente para evitar constrangimentos com a obra marítima programada arrancar este Verão.

Como o emissário está em intervenção foi decidido ‘desclassificar’ este ano a praia da Tabua, como medida preventiva face ao risco da qualidade da água puder apresentar-se prejudicada face à proximidade da obra em curso.

“Contamos que no futuro ela (praia da Tabua) venha a ser classificada como água balnear e tudo faremos para que seja de qualidade excelente”, disse Susana Prada.

A secretária regional de Ambiente, Recursos Naturais e Alterações Climáticas aproveitou a visita à obra de 1,6 milhões de euros para reafirmar que esta “demonstra a atenção que este governo dá à qualidade das águas do mar”. Prova disso, “em sete anos aumentamos de 45 para 57 águas balneares e em simultâneo melhoramos a qualidade das mesmas”, ao lembrar que “em 2015 – início do mandato do Governo Regional presidido por Miguel Albuquerque – herdamos 24 águas balneares de excelente qualidade, hoje em dia duplicamos. Temos 47 águas de excelente qualidade”, comparou.

Dados para enaltecer a política ambiental do seu governo e reafirmar o desejo de continuar a “aumentar o número de águas balneares e a sua qualidade. Isto exige trabalhos em terra, que da nossa responsabilidade são essencialmente as ETAR’s”, concretizou.