Madeira

1,6M€ resolve problemas da ETAR da Tabua

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Emissário submarino vai ser ampliado em 162 metros para desaguar a mais de 250 metros da costa

Os problemas que ainda existem de odores resultantes da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) da Tabua deverão estar resolvidos até final deste Verão com a ampliação, em mais 162 metros, do emissário submarino, que passará a desaguar o esgoto a mais de 250 metros da costa e a uma profundidade de 11 metros (barimétrica).

A 2ª e última fase da obra do Exultor (emissário) Submarino da ETAR da Tabua, agora iniciada, recebeu hoje a visita da secretária regional de Ambiente, Recursos Naturais e Alterações Climáticas, Susana Prada. Trabalhos que poderão estar concluídos até ao mês de Setembro, apesar do prazo de execução da obra apontar para o final deste ano.

Susana Prada quer acreditar que com este avultado investimento será o fim dos problemas com a ETAR da Tabua. “É para isso que estamos a intervir”, respondeu ao DIÁRIO.

“Sabíamos que a ETAR da Tabua, apesar de ter o tratamento adequado, pelo facto de estar a descarregar o esgoto junto à costa, não estava nas condições ideais. Tinha que ter um emissário”. Esta obra marítima “teve de ser feita em dois períodos de Verão”. Na 1ª fase foi concretizado emissário “até aos 90 metros”, agora será ampliado para uma extensão total “de 252 metros, e vai descarregar as águas residuais à profundidade de 11 metros. Com isto contamos que fiquem resolvidos os problemas que ainda existem de odores, maus cheiros”, afirmou a governante, referindo-se a certos dias, consoante o vento, em que ainda subsistem os maus odores nas imediações da ETAR.