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Mais de 400 operacionais combatem 11 fogos activos às 18h00

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Mais de 400 operacionais combatiam às 18:00 de hoje os 11 incêndios ativos em Portugal continental, menos de metade do que o registado à mesma hora na sexta-feira, segundo a Proteção Civil.

Na sexta-feira, eram mais de 850 os bombeiros mobilizados para os 14 incêndios então ativos ativos no país, um número bastante inferior ao registado na quinta-feira à tarde, quando o combate às chamas envolvia mais de 2.400 operacionais.

Segundo a informação disponível na página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 18:00 de hoje estavam no terreno a combater os incêndios ativos 409 operacionais, apoiados por 103 viaturas e 13 meios aéreos.

Quanto aos incêndios dominados, 11, mobilizavam 383 operacionais, com o apoio de quase 120 veículos e dois meios aéreos.

Esta tarde, a região Norte continua a ser a mais afetada pelos incêndios e o fogo que lavra desde as 14:45 na freguesia de Bustelo, no concelho de Chaves, sofreu uma "reativação forte", depois de ter sido dado como dominado.

Na sexta-feira, o fogo de Bustelo lavrou em zona de povoamento florestal e chegou a rodear a zona sul da zona de acolhimento empresarial de Chaves.

Este incêndio é dos que mobiliza esta tarde mais meios: 119 bombeiros, 32 veículos e cinco meios aéreos.

No distrito do Porto há também um fogo ativo no concelho de Penafiel, que deflagrou pelas 13:25, e está a ser combatido por 102 bombeiros, 27 veículos e três meios aéreos.

No concelho de Celorico de Basto, no distrito de Braga, um incêndio está a ser combatido por quase 59 operacionais, apoiados por 14 viaturas e dois meios aéreos.

Além destes incêndios, existiam mais oito fogos ativos em Portugal continental.

Na sexta-feira, um piloto de um avião anfíbio de combate a incêndios morreu após a queda da aeronave que pilotava, numa vinha da Quinta do Crasto, em Castelo Melhor, concelho de Vila Nova de Foz Côa, distrito da Guarda.

Portugal Continental está em situação de contingência até domingo devido às previsões meteorológicas, com temperaturas muito elevadas em algumas partes do país, e ao risco de incêndio.

A situação de contingência corresponde ao segundo nível de resposta previsto na lei da Proteção Civil e é declarada quando, face à ocorrência ou iminência de acidente grave ou catástrofe, é reconhecida a necessidade de adotar medidas preventivas e ou especiais de reação não mobilizáveis no âmbito municipal.

O Governo decide no domingo se prolonga a situação de contingência, que termina às 23:59, depois de ter estado em vigor durante uma semana.