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Santos Silva diz que morte de piloto de avião de combate aos fogos é "perda enorme"

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O presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, lamentou hoje a morte do comandante-piloto de um avião de combate a incêndios, no concelho de Foz Coa, considerando que é "uma perda enorme".

"Lamento a morte do piloto da aeronave de combate aos incêndios que se despenhou hoje. É uma perda enorme. Toda a solidariedade à sua família", destacou o presidente da Assembleia da República, numa mensagem divulgada através da rede social Twitter.

O piloto de um avião anfíbio de combate a incêndios morreu hoje após a queda da aeronave que pilotava, numa vinha da Quinta do Crasto, em Castelo Melhor, concelho de Foz Coa, distrito da Guarda.

"O óbito foi decretado no local pela equipa médica do helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica. O corpo do piloto ficou carbonizado e o avião anfíbio completamente destruído", disse à Lusa o presidente da Câmara de Foz Coa, João Paulo Sousa.

Segundo uma nota da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o alerta para o acidente foi dado às 19:55 e o "avião anfíbio médio FireBoss, do Centro de Meios Aéreos de Viseu, afeto ao Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais" estava a operar num incêndio em Torre de Moncorvo, no distrito de Bragança.

No 'briefing' da Proteção Civil sobre a situação dos incêndios, pelas 20:30, o comandante nacional da ANEPC, André Fernandes, adiantou que foram enviados para o local um helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica, meios de busca e salvamento da Força Aérea, meios dos bombeiros dos distritos da Guarda e de Bragança, elementos da Polícia Marítima, além de um helicóptero de coordenação da Proteção Civil.

O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários vai mobilizar equipas de investigação de maneira a estar no local ao nascer do dia de sábado.