Madeira

"O 25 de Abril foi feito pelo povo para o povo"

Presidente da Câmara Municipal do Funchal acrescenta que a Revolução de há 48 anos não teve nada a haver com partidos políticos

Foto Rui Silva/Aspress
Foto Rui Silva/Aspress

Na sessão evocativa do 25 de Abril de 1974, o presidente da Câmara Municipal do Funchal, Pedro Calado, salientou que a Revolução nada teve a haver com os partidos políticos, acrescentando que o que ocorreu há 48 anos foi "pelo povo e para o povo".

Isso para explicar porque as celebrações deste ano terem sido realizadas não com uma sessão solene na Assembleia Municipal, como nos últimos 8 anos, mas com uma conferência que decorre neste momento  no edifício da autarquia.

Pedro Calado disse, por isso, que "celebrar o 25 de Abril é abrir o município do Funchal ao povo" e "nada melhor do que proporcionar uma conversa entre gerações", procurando "passar ao povo a palavra, dando a palavra aos jovens, fazendo sentir aos jovens qual a experiência que eles têm de vida pós-25 de Abril" ouvindo quem viveu a data.

Um evento simbólico que a actual vereação quis separar dos eventos na Assembleia da República e na Assembleia Legislativa da Madeira, com sessões solenes com intervenção dos partidos, defendeu. "Aí, sim, os partidos têm voz e devem ter voz para se expressarem. Cada partido deve fazer as iniciativas que entender e são sempre bem-vindas. Aqui na casa do povo, que é a autarquia do Funchal, entendemos abrir as portas e celebrar juntamente com o povo e não de forma partidária", reforçou, defendendo a ideia do modelo de celebrações deste ano de 2022.

E ainda acrescentou que enquanto a coligação Funchal Sempre à Frente, que lidera, estiver nos comandos da autarquia, será esse o modelo de celebrações da Revolução de 25 de Abril de 1974.