Madeira

Rotunda no nó da Cancela é para avançar “o mais rapidamente possível”

Governo Regional diz haver entendimento com a Câmara de Santa Cruz no que toca à resolução de problemas da população

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O Governo Regional está a terminar os estudos tendo em vista a criação de uma rotunda no nó da Cancela de modo a desafogar o trânsito que diariamente gera fortes constrangimentos em hora de ponta. Garantia dada hoje por Miguel Albuquerque à margem de visita à Hôma, loja localizada junto ao referido acesso da VR1.

Em resposta ao empresário do ‘hub comercial’ que reclama a requalificação na organização do trânsito para minimizar constrangimentos e permitir maior fluidez, o presidente do Governo Regional deixou a garantia: “Vamos melhorar”. Na presença do executivo santa-cruzense, liderado por Filipe Sousa, Albuquerque disse: “Estamos a trabalhar com a Câmara de Santa Cruz para implantar aqui uma rotunda”, referindo-se ao nó da Cancela.

Projecto que é para avançar o quanto antes por ser determinante para melhorar o ordenamento do trânsito, não apenas da Cancela mas todo o que ali ‘desemboca’, nomeadamente proveniente da zona do Garajau. No Caniço.

“Estamos a acabar os estudos [para a execução do projecto]. Quero avançar com isso o mais rapidamente possível porque esta zona aqui tem grandes constrangimentos”, justificou.

Albuquerque deu o exemplo da recente ‘rotunda provisória’ implementada no acesso ao Parque Empresarial da Cancela, para reconhecer que a rotunda é o melhor e mais eficaz estrutura por permitir o cruzamento de vários carros.

Questionado se o referido entendimento com o Município de Santa Cruz indiciada uma aproximação entre Governo Regional e executivo JPP, assegurou que o Governo Regional trabalha “sempre com a Câmara” ao realçar que ambos têm em comum “trabalhar para a população”, ou seja, “temos que trabalhar para os mesmos objectivos”, concretizou.

Declarações à margem de visita à loja Hôma na Cancela, junto ao nó da via rápida.

O investimento de um milhão de euros no rés-do-chão do edifício que fora construído em 2004 como nave industrial, permitiu criar 16 postos de trabalhos.

Paulo Fontes, representante da empresa proprietária do imóvel, lembrou que “em bom tempo e com alguma coragem, entendemos que isto era um espaço muito mais para receber pessoas dada a sua centralidade e facilidade de acesso”. Reconhece ter sido “uma boa aposta” transformar o ‘armazém’ num edifício de comércio e serviços agora ocupado por cinco insígnias e cerca de uma centena de trabalhadores.