O professor João Lemos, antigo deputado do PSD, apresenta 25 propostas para que o título do novo livro ‘Porto da Cruz uma Freguesia com Futuro’, que hoje apresentou publicamente, se concretize da forma que idealiza.

Sem a presença do presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, contrariamente ao previsto – Quinta Vigia justificou a falta com o luto nacional - o professor João Manuel de Lemos Baptista apresentou esta tarde, nos espaços exteriores do Engenho do Porto da Cruz, o 5º livro da sua autoria.

Constituído por 21 capítulos, na conclusão da obra João Lemos apresenta 25 sugestões para o desenvolvimento sustentado da freguesia do Porto da Cruz, a fixação da população jovem, e o aumento do período de permanência dos turistas naquela localidade.

Nesta apresentação destacou três propostas. Começou por dar nota que a localidade nortenha “precisa, urgentemente” de ligação marginal, nomeadamente estrada, promenade e/ou ciclovia, entre a praia do Porto da Cruz e a Maiata de Baixo. Defendeu também a criação de aldeamento turístico na Terra Baptista – sítio onde nasceu e que actualmente com mais de 80 casas fechadas – na vertente do agro-turismo, onde diz só existir duas unidades na Madeira.

A criação de cinco novos percursos pedestres recomendados – freguesia já tem cinco – é outra das propostas para “manter os turistas uma semana no Porto da Cruz”.

Levar os turistas aos poios da vinha e da cana-de-açúcar foram outras ideias defendidas, assim como a criação de plataformas para a asa delta e o parapente, e balneários na Maia para melhorar a oferta a quem pratica bodyboard e surf.

Admitiu que se 80% das propostas forem concretizadas, o futuro do Porto da Cruz será mais risonho.

Rubina Leal, em representação da Assembleia Legislativa da Madeira, e Ricardo Franco, presidente da Câmara Municipal de Machico, foram algumas das figuras públicas que marcaram presença na apresentação do livro, marcado também pelo sol, a espaços, e muito calor.