Madeira

Relatórios apontavam para a segurança das árvores do Monte

Garantia dada por Miguel Silva Gouveia, presidente da CMF

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Câmara do Funchal abriu um processo de averiguação interno para percebe ro que falhou

O presidente da Câmara Municipal do Funchal, Miguel Silva Gouveia, voltou a afirmar que os relatórios existentes apontavam para a segurança das árvores no Largo da Fonte, pelo que está iniciado um processo interno de averiguação do sucedido.

Miguel Silva Gouveia comunicou que a Autarquia abriu um processo de averiguação interno para perceber o que é que falhou nesta situação, salientando que “as árvores do Largo da Fonte são aquelas que na cidade do Funchal, e provavelmente em toda a Região, mais têm sido alvo de estudo, análise e de intensas perícias por parte de técnicos regionais, nacionais e até de empresas especializadas internacionais, cujos pareceres apontavam para a segurança da vegetação arbórea e daquele espaço.”

Miguel Silva Gouveia afirma que "isto não podia ter acontecido" pois foram contratados vários especialistas.  Por uma questão de segurança, estão a ser cortadas várias árvores.

“Neste momento, depois de todas aquelas árvores terem sido analisadas, depois do terreno ter sido arduamente estudado, o que aconteceu ontem não pode voltar a acontecer”, reiterou.

“Na reunião desta manhã, tomámos, por isso, a decisão de promover uma intervenção de Proteção Civil naquele local, no sentido de diminuir o risco que possa eventualmente continuar a existir para as pessoas e bens que circulam nas imediações. Esta operação já começou e decorrerá ao longo desta semana. O que pretendemos é que, depois desta intervenção, todas as pessoas possam voltar a acreditar no Largo da Fonte como um espaço seguro”, vincou.

Câmara do Funchal decide cortar algumas árvores em risco no Largo da Fonte no Monte

Decisão surge um dia depois da queda de um galho de grandes dimensões que causou um ferido e lembrou a tragédia de 2017 que matou 13 pessoas

Questionado pelos jornalistas, afirma que podemos estar perante um corte de todas as árvores e possível reflorestação.

Miguel Silva Gouveia explicou que a intervenção compreende o corte de algumas árvores, diminuindo a probabilidade de voltarem a acontecer quedas de galhos para o Largo. “Pese as análises fitossanitárias indicarem segurança, não temos garantias de que situações idênticas não se possam vir a repetir, pelo que nos importa agora promover, numa perspetiva de Proteção Civil, a segurança total do Largo da Fonte e é isso que já estamos a fazer.”

“Quando nos apontam para um estado de segurança daquele espaço e depois acaba por cair um galho daquelas dimensões, claramente estamos perante um cenário em que fica colocada em causa a segurança das pessoas, e entre a segurança das pessoas e o património arbóreo, obviamente a decisão será sempre pela salvaguarda dos cidadãos”, reforçou o edil.

O Presidente terminou dizendo que “a intervenção de corte de árvores irá até onde for necessário, mas a Câmara Municipal do Funchal também estará cá para voltar a replantar novas espécies naquele espaço icónico da nossa cidade, planeando e repensando estrategicamente os locais de plantação, para que situações como esta não se repitam no futuro.”

Questionado pelos jornalistas, afirma que podemos estar perante um corte de todas as árvores e possível reflorestação.