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Itália confirma quase 9.000 novos casos e 31 mortes

Foto: EPA/MAURIZIO BRAMBATTI
Foto: EPA/MAURIZIO BRAMBATTI

A Itália contabilizou 6.968 novos casos de covid-19 e 31 mortes nas últimas 24 horas, segundo o boletim do Ministério da Saúde italiano divulgado hoje, cujos dados relevam um aumento das hospitalizações, embora de forma moderada.

Com os novos dados, em linha com os das últimas semanas, o total de infeções desde o início da pandemia do novo coronavírus em Itália, em fevereiro de 2020, ascende a 4.413.162, enquanto o de mortes subiu para 128.304.

A pressão nos hospitais continua a subir, mas já longe dos números alarmantes alcançados nos piores momentos da pandemia.

Atualmente, Itália conta com mais de 118 mil casos ativos de covid-19, na grande maioria com poucos ou nenhuns sintomas e que estão em confinamento em casa.

Desse total, 3.285 estão hospitalizadas, mais 83 do que terça-feira, enquanto 337 estão internados em unidades de cuidados intensivos, mais 15 do que na véspera.

Em relação à campanha de vacinação, Itália vacinou com as duas doses pouco mais de 35 milhões de pessoas, o que representa 64,83% da população com idade superior a 12 anos.

No total, foram administradas 72,67 milhões de doses.

Os esforços estão agora centrados na imunização do maior número possível de jovens para garantir o regresso à escola e aos desportos em duas semanas. As aulas começam em setembro.

Para tal, o comissário para a emergência, general Francesco Paolo Figliuolo, enviou hoje uma carta às regiões pedindo-lhes que abram a possibilidade de vacinar jovens sem marcação prévia a partir de 16 de agosto. 

Nesse sentido, poderão vacinar-se sem necessidade de agendamento, indo diretamente aos centros e ambulatórios distribuídos por todo o país.

A covid-19 provocou pelo menos 4.314.196 mortes em todo o mundo, entre mais de 203,9 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.