Eleições Autárquicas Madeira

Pedro Calado acusa Câmara do Funchal de roubar aos bombeiros

Em causa os ordenados dos Bombeiros Sapadores do Funchal

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Foi na apresentação do candidatura da coligação do PSD/CDS à Junta de Freguesia de São Roque, liderada por Pedro Gomes, que Pedro Calado apontou o dedo à gestão camarária no que aos bombeiros diz respeito, acusando a Câmara do Funchal de 'roubo'. Em causa os ordenados dos Bombeiros Sapadores do Funchal.

O cabeça-de-lista da coligação "Funchal Sempre à Frente" deu conta, esta tarde, da denúncia feita por um grupo de profissionais em reunião realizada pedido destes, sobre a não integração dos bombeiros no corpo de Sapadores após um ano de formação de recruta com direito a aumento salarial, conforme prometido. Pedro Calado referiu que lhes foi exigido fazer mais um ano, passando a dois anos de recruta e o problema é que recebem apenas metade do que deviam receber, não progredindo na carreira, 'perdendo' dois anos. 

O candidato do PSD/CDS disse, ainda, que pior do que isto é estarem a ser alvo de perseguição, alegam, por estarem a reivindicar ao presidente da autarquia a revisão da situação laboral. “São 33 bombeiros que estão nesta situação e estamos a falar de 300 mil euros”, refere Pedro Calado. “Com que lata a presidência da Câmara do Funchal vai pedir a intervenção destes homens numa situação  de combate a  incêndios ou outra, quando andou mais de um ano a prejudicar a carreira profissional, a roubar os ordenados destas pessoas”, disse perante todos os que não faltaram a esta acção de pré-campanha no Miradouro.

Para Pedro Calado, o problema  “não é só roubar as pessoas, é que não deram  estimulo  de progressão de carreira”. “Isto  é aldrabar as pessoas, é fazer uma política de sonsices e não queremos mais  sonsos na Câmara. Se não são dignos de cumprir o que prometem ponham-se todos no meio da rua”, referiu o candidato.

Pedro Gomes pede votos para poder fazer mais

Pedro Gomes, o cabeça de lista para a Junta de São Roque, na apresentação da equipa que o acompanha neste projecto de coligação PSD/CDS, queixou-se não ter feito mais por  falta de apoio do actual executivo camarário.

“Foram quatro anos de investimentos por fazer, de obras incompletas, de projectos inacabados. Foram meias ruas, meia faixa de alcatrão, meia rede de abastecimento de água potável. Foram trabalhos feitos em cima do joelho, sem planeamento, sem olhar o futuro, como o polidesportivo de São Roque que, em vez de um piso novo e de uma cobertura, vai sendo remendado e remendado”, referiu o cabeça de lista à junta, sublinhando, que “foi uma meia governação”.

Pedro Gomes defende mais investimento para a freguesia e não deixou de apontar algumas obras prometidas. A requalificação e beneficiação do Campo da Penteada, a consolidação da escarpa na Comandante Camacho de Freitas, que ficou pela metade,  uma intervenção séria e planeada que resolva de uma vez por todas o problema da falta de água na zona do Galeão, que já dura há três anos, a criação de bolsas de estacionamento, já que nestes quatro anos o único investimento feito nesta área foi através do Governo Regional com a colaboração da Junta de Freguesia, foram apenas algumas das 'faltas' apontadas.

“Em São Roque, a Junta de Freguesia com pouco, fez muito. Mas quer fazer mais”. Pedro Gomes pede, por isso, o apoio da população para poder avançar com uma série de obras, entre as quais destacou: a criação de um Parque de Merendas no sítio e da Esperança e do Galeão, a criação de um miradouro no Lombo Jamboeiro, a criação de um circuito de manutenção na freguesia, a criação de bolsas de estacionamento no Galeão, no Lombo Jamboeiro, no Caminho de São Roque (Chão do Carlinhos), na Estrada Comandante Camacho de Freitas (junto à ponte do Medina) e no Caminho da Ribeira de Santana.

O actual presidente da Junta de Freguesia reivindicou, ainda, melhoramentos  na  rede viária local, uma nova sede para a Junta, a requalificação do Miradouro e do parque desportivo e de lazer de São Roque. 

Pedro Gomes diz contar com Pedro Calado na presidência da Câmara, depois de 26 de Setembro,  para  assegurar  um futuro melhor da Cidade, em vez de um Funchal “estagnado”, a “definhar “dia após dia.