Desporto

Marcos Freitas sonha com o pódio em Tóquio

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No trilho olímpico desde 2004, Marcos Freitas mantém a rota traçada no sucesso e ambiciona chegar ao pódio em Tóquio.

Em Londres2012 alcançou a melhor classificação colectiva (5.º) e no Rio2016 esteve perto das medalhas, na prova individual (5.º).

Agora assume a ambição de fazer mais e melhor, ou seja, ganhar uma medalha olímpica. Será mesmo uma possibilidade ou não passa de um desejo?

“Para já é um sonho. Não é um objectivo, porque não sou candidato à medalha. Vou dar o máximo jogo a jogo. E se tiver a possibilidade de ganhar duas ou três rondas e ficar junto do top 8, aí sim serei candidato a uma medalha e darei o meu melhor para a conquistar. Vou para estes Jogos com ambição e confiança”, admitiu o jogador madeirense, em declarações ao DIÁRIO.

Sou um jogador muito completo, capaz de fazer qualquer gesto técnico, muito focado, concentrado, rigoroso e combativo. Marcos Freitas, jogador de ténis de mesa

A primeira aventura nos Jogos Olímpicos foi aos 16 anos. Considerado ‘Esperança Olímpica’, esteve em Atenas2004, como convidado do Comité de Portugal, para acompanhar a delegação lusa, onde viveu a “incrível” experiência de participar na cerimónia de abertura.

Quatro anos depois, estreou-se a competir em Pequim.

Consegui apurar-me na última prova de qualificação, em Budapeste. Foi uma grande surpresa ter conseguido o apuramento logo no primeiro ciclo em que tentei. Correu tudo muito bem, foi uma semana magnífica e até ganhei uma ronda, nos meus primeiros Jogos Olímpicos, o que foi também muito bom. Todas as participações foram memoráveis. Marcos Freitas, jogador de ténis de mesa

Em Tóquio2021, a modalidade de Ténis de Mesa vai ter jogos entre 24 e 30 de Julho (Prova de Singulares) e de 1 a 6 de Agosto de 2021 (Provas de Equipas).

Marcos Freitas começa a competir na próxima segunda-feira, na terceira ronda da prova de singulares.

Além dos adversários em campo, estas Olimpíadas trazem desafios acrescidos. A pandemia obrigou a um adiamento dos Jogos, que agora se vão realizar, sob fortes restrições. Marcos Freitas considera que "o maior inimigo" nestes jogos é mesmo a covid-19.

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