Carta aberta do funcionário 11099 ao sr presidente da CMF

Sr presidente, após constatar algumas irregularidades relacionadas com o meu horário de serviço consultei um advogado que escreveu uma carta a interpelar a CMF ao presidente a data carta, essa que nunca tive resposta, como a solução seria recorrer aos tribunais, não recorri porque ganho o salário mínimo, esse que só dá para sobreviver não para viver não vergado. Tentei por outras vias resolver a situação amigavelmente inclusivo com o sr., à data vice-presidente e como nunca ninguém mostrou interesse em arranjar uma solução e mesmo sendo alvo de alguma chacota de algumas pessoas e chefias nunca desisti e, de forma individual, interpelei a CMF por meio ecológico, vulgo email. Após 30 dias tive uma resposta e depois enviei mais 2 ou 3 emails daí para frente e já passaram 1 ano e 6 meses e nunca mais obtive respostas. Desanimado mas nunca vergado, recorri a outra ferramenta ao serviço dos cidadãos e estou convicto que desta vez obterei alguma resposta no meio deste percurso que já se arrasta há 3 anos ainda ninguém da CMF me contatou para falar sobre este assunto. Sinto-me desmotivado, desrespeitado, ignorado e abandonado, tal e qual o lixo nas ruas. Mesmo assim, todos os dias vou trabalhar com a mesma motivação, brio e sentido de missão e orgulhosamente como homem do lixo como muitos nos tratam.

Márcio Andrade