Madeira

A marca, o botão e o alfinete

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Boa noite!

. A propósito do surto opinativo em torno da nova imagem gráfica do destino Madeira, recordo-me de uma das frases do livro ‘Catarina ou sabor da Maçã’. “Imaginamos histórias demasiado trágicas para os universos que não dominamos”, escreve António Alçada Baptista.

. A propósito da “vulgaridade imitada”, associada por alguns especialistas sem habilitações ao mesmo trabalho criativo, importa recuperar a elevação do designer canadiano alegadamente plagiado, Philippe Cossette: "Eu sou do tipo de pessoa que pensa que se deve sempre ter cuidado antes de sistematicamente atribuir más intenções, especialmente num ambiente onde a linha entre inspiração e plágio pode ser ténue".

. A propósito do palavreado menos esclarecido posto a circular sobre o tema, à boleia das audiências, houve gente que entrou no despique fora de tom, pois padece de amnésia e detesta que alguém lhes avive a memória. Enganam-se os que julgam que tendo tempo para reescrever a história à sua maneira instalam sem reparo uma espécie de nova ordem regional à qual todos devemos vassalagem.

Na edição de domingo do DIÁRIO, na 'Análise da Semana', voltamos ao assunto.