Madeira

Pandemia reduz 35% das vendas da 'Douradas dos Prazeres'

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Nem a agricultura escapa à pandemia sendo responsável pela quebra de 35% do volume de vendas da empresa Douradas dos Prazeres – Transformação de Produtos Alimentares, responsável por empregar cerca de 40 funcionários.

Sediada no Parque Empresarial da Calheta, Duarte Silva, explicou que desde 2008 aposta nos produtos hortícolas de IV Gama – embalamento de produtos hortícolas regionais frescos para saladas e sopas, com semilha, cenoura, couve, diferentes variedades de alface e rúcula, permitindo o imediato consumo (salada) ou confecção (sopa), na medida em que os hortícolas se encontram lavados e desinfectados, garantindo, assim, a máxima higiene e segurança alimentar, no entanto a crise pandémica foi um autêntico veneno para a comercialização, e não fosse o mercado interno os prejuízos seriam ainda mais desastrosos.

“Os turistas eram grandes consumidores destas embalagens que fazemos, esse mercado baixou significativamente”, lamentou o empresário que tentou contornar a crise criando novos produtos  num ano difícil colocando no mercado regional ervas aromáticas que têm tido sucesso, destacou o engenheiro que esta manhã teve a visita do presidente do Governo Regional.

O governante aproveitou para salientar que a mudança de paradigma dos parques empresariais permitiu a instalação das empresas do sector primário nestes espaços frisando que a partir dessa data a procura destas empresas têm subido significativamente ao ponto de exortar que o secretário regional da Agricultura e Desenvolvimento Rural deveria procurar atrair mais empresas deste ramo de actividade para o parque empresarial de São Vicente.